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Internacional

Confrontos entre facções em guerra se intensificam no Sudão

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As facções militares em guerra no Sudão se enfrentaram por ar e por terra na capital do país nesta terça-feira (6). Houve aumento da violência e a propagação da ilegalidade, ampliando o sofrimento dos moradores que já tinham dificuldades com escassez de comida e remédios.

Em sua oitava semana, os combates entre o Exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) mataram centenas de civis, levaram 400 mil para além das fronteiras e mais de 1,2 milhão para fora da capital e de outras cidades.

A Arábia Saudita e os Estados Unidos intermediaram negociações que levaram a um cessar-fogo, com o objetivo de fornecer assistência humanitária, mas as negociações fracassaram na semana passada. Embora as delegações permaneçam em Jeddah, nenhuma conversa direta foi anunciada.

Os combates têm causado grandes estragos na capital, onde os moradores estão à mercê de batalhas, ataques aéreos e saques.

Os ataques aéreos e de artilharia continuaram durante a noite, com moradores no sul e leste de Cartum e no norte de Bahri relatando ter ouvido sons de confrontos de artilharia e armas na manhã de hoje.

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Durante a noite, as duas forças se enfrentaram nas ruas da cidade de Omdurman, em torno da base do Corpo de Engenheiros do Exército. O Exército, que tende a preferir ataques aéreos a combates terrestres, conseguiu manter suas posições ao redor da base, mas não conseguiu repelir a RSF, que controla a maior parte do resto da cidade.

“Nosso bairro se tornou uma zona de guerra. Há confrontos violentos e ataques ao redor porque nossa casa fica ao lado do Corpo de Engenheiros”, disse Jawahir Mohamed, de 45 anos.

(Reportagem de Khalid Abdelaziz, Nafisa Eltahir e Adam Makary)

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

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Internacional

Ataques aéreos israelenses matam 10 em escola com desabrigados

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Um ataque aéreo israelense a uma escola que abrigava famílias desabrigadas no norte de Gaza matou pelo menos 10 pessoas, enquanto outro atingiu um hospital infantil, informaram autoridades de saúde locais, elevando o número de mortos nesta quarta-feira (23) para 20.

Os médicos disseram que o ataque aéreo à Escola Yaffa, na área de Tuffah, na cidade de Gaza, incendiou barracas e salas de aula. Não houve comentário israelense sobre o ataque à escola.

Alguns móveis ainda estavam em chamas várias horas após o ataque, enquanto as pessoas vasculhavam as salas de aula e o pátio da escola em busca de seus pertences.

“Estávamos dormindo e de repente algo explodiu, começamos a procurar e encontramos toda a escola em chamas, as barracas aqui e ali estavam em chamas, tudo estava em chamas”, disse a testemunha Um Mohammed Al-Hwaiti.

“As pessoas estavam gritando e os homens estavam carregando pessoas carbonizadas, crianças carbonizadas, estavam caminhando e dizendo: ‘Querido Deus, querido Deus, não temos ninguém além de você’ O que podemos dizer? Querido Deus, somente”, afirmou ela à Reuters.

Os médicos disseram que pelo menos mais 10 pessoas foram mortas em ataques israelenses separados no enclave.

Desde o colapso do cessar-fogo de janeiro, em 18 de março, os ataques israelenses mataram mais de 1.600 palestinos, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, e centenas de milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, à medida que Israel se apoderou do que chama de zona tampão das terras de Gaza.

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UTI danificada

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde de Gaza disse que um míssil israelense também atingiu o prédio superior do Hospital Infantil Durra, na Cidade de Gaza, danificando a unidade de terapia intensiva e destruindo o sistema de painéis solares que alimenta a instalação com energia. Ninguém morreu no ataque ao hospital.

O sistema de saúde de Gaza está próximo do colapso devido ao bloqueio israelense a todos os suprimentos para a cidade, inclusive combustível e eletricidade, desde o início de março, quando as operações militares foram retomadas.

O governo israelense afirma que o bloqueio tem como objetivo pressionar os militantes do Hamas, que comandam Gaza, a libertar os 59 reféns israelenses restantes capturados nos ataques de outubro de 2023 que precipitaram a guerra. O Hamas afirma que está disposto a libertá-los, mas somente como parte de um acordo que ponha fim à guerra.

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Internacional

Papa Francisco: velório é aberto ao público no Vaticano

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Mais de 20 mil fiéis se reuniram nesta quarta-feira (23) na Praça Santa Marta, no Vaticano, para prestar condolências e receber o caixão com o corpo do papa Francisco. A cerimônia de velório aberto começou às 11h (horário local) e segue até a próxima sexta-feira (25).

De acordo com a Santa Sé, o caixão foi colocado em frente ao Altar da Confissão, na Basílica de São Pedro, onde o coro cantou a Ladainha dos Santos em latim “para o repouso de sua alma”. O cardeal camerlengo Kevin Farrel conduziu uma breve liturgia que incluiu uma leitura do Evangelho de João sobre o amor de Jesus por seus discípulos.

Os horários informados pelo Vaticano para visitação de fiéis à basílica para se despedir do papa são os seguintes: na quarta-feira, das 11h à meia-noite; na quinta-feira (24), das 7h à meia-noite; e na sexta-feira (25), das 7h às 19h.

O funeral de Francisco foi agendado para o próximo sábado (26), a partir das 10h, na própria Basílica de São Pedro. De lá, o caixão será levado para a Basílica de Santa Maria Maior, onde vai ser sepultado, conforme pedido do pontífice.

A cerimônia de sábado, conhecida como Missa de Exéquias, marca o primeiro dia do Novendiali ou nove dias de luto e orações em honra ao papa. A celebração, no átrio da basílica, será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.

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Ao final, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias.

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Internacional

Movimentos sociais lamentam morte do “papa dos pobres”

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A morte de Jorge Bergoglio, o papa Francisco, repercutiu entre movimentos sociais e sindicatos. Desde a escolha de seu nome como pontífice, o argentino deixou clara a posição em prol dos necessitados e das massas. Francisco não se esquivou de temas polêmicos e atuais, como a questão migratória, as mudanças climáticas e a distribuição de renda. Entre suas frases memoráveis, conclamou: “Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos”.

Em sua última mensagem, na Páscoa deste ano, Francisco ergueu sua voz contra a guerra e a miséria em Gaza.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que nasceu do diálogo constante e próximo entre trabalhadores do campo, das cidades e a igreja, lembrou de Francisco como “um fiel aliado dos mais pobres, marginalizados, excluídos e violentados pelo capitalismo” e que “teve uma série de iniciativas no sentido de se aproximar dos movimentos populares”, realizando diálogo importante e corajoso.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), organização da Igreja Católica que busca o diálogo com os trabalhadores do campo, lembrou do pontífice como um líder atento às pautas contemporâneas e ao impacto das ações de governos e instituições na vida de todos e em sua defesa.

“O tempo é de dor e tristeza, mas também de uma Feliz Esperança, de recordar a profecia do seu pontificado e seguir abrindo os caminhos que ele sinalizou em suas homilias, encíclicas (especialmente a Laudato Si’, Querida Amazônia, Fratelli Tutti, a exortação Laudato Deum), os Sínodos sobre a Amazônia e para a Sinodalidade, dentre outros momentos proféticos. Para um mundo em constantes disputas de poder, aumento do ódio, da desigualdade social e das consequências da destruição da natureza, Francisco sempre foi uma voz de alerta”, disse, em nota.

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Francisco também foi crítico ferrenho dos aspectos mais deletérios da economia centrada no capital financeiro, como lembrou em sua homenagem a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que valorizou a disposição do papa para o diálogo com os movimentos sindicais e seu reconhecimento da importância pública destas organizações.

“O papa via os sindicatos como instrumentos de paz social e defesa da dignidade do trabalho, especialmente num mundo marcado pela precarização, desemprego estrutural, automação e exclusão digital. Incentivava que os sindicatos dialogassem com os jovens, abrindo espaço para novas formas de organização do trabalho, sem perder sua identidade histórica de luta”.

Sua disposição para o diálogo foi lembrada pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), para quem o papa fomentou o diálogo em torno de temas sensíveis, rompeu paradigmas e tradições seculares. “Francisco foi um líder que compreendeu o valor da periferia, da África e da Ásia, levando sua mensagem de fé, esperança e amor ao próximo para os cantos mais esquecidos do mundo”, afirmou a instituição.

Para a União Nacional dos Estudantes (UNE), Francisco foi um defensor da educação e da paz e um símbolo na luta pela igualdade social, e lembrou de sua frase sobre a importância do ensino: “É através da educação que o ser humano alcança o seu potencial máximo e se torna um ser consciente, livre e responsável”.

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