Tecnologia
Fogo cruzado: aplicativo mapeia tiroteios no Rio de forma colaborativa | PComBr | Ano 03 #61

Criado em 11/07/16 18h49 e atualizado em 11/07/16 21h23
Por Rádios EBC Edição:Portal EBC
Nos últimos anos, os aplicativos se tornaram parte de nossas vidas, nos ajudando no dia a dia em vários aspectos. Além de nos auxiliarem a fazer compras ou contratar serviços, a tecnologia tem sido forte aliada da cidadania em projetos como o Fogo Cruzado. Esse app lançado na semana passada no Rio é uma arma na luta contra uma triste realidade da sociedade: os tiroteios e balas perdidas. Com a colaboração dos usuários, o programa quer construir um mapa dos confrontos na cidade. O Ponto Com desta segunda conversou com Cecília Oliveira, gestora de dados da Anistia Internacional Brasil, que está por trás da iniciativa.
Além da luta contra a violência, o programa também falou do Posto Fiel, um app que ajuda os consumidores a encontrar postos de combustível confiáveis. E ainda teve um papo com Manoel Galdino, diretor executivo do Transparência Brasil, que ganhou o prêmio Desafio Social Google 2016 com uma iniciativa que permite que cidadãos monitorem a construção de escolas em suas comunidades.
7’44” Rafael Hatanaka, do Centro de Monitoramento e Pesquisa da Qualidade de Combustíveis da Unesp, explica o funcionamento do app que aponta os melhores postos das redondezas
Diferente de outros apps alimentados por usuários, o Posto Fiel funciona a partir de análises feitas pelo laboratório da Unesp. “Para um posto aparecer no aplicativo, ele precisa participar do programa de monitoramento de qualidade, e a partir daí a gente faz a coleta semanal e traz as amostrar para as análises químicas”, conta Hatanaka. Se estiver tudo OK, o posto vai para o app. Por ora, o programa está disponível apenas nas cidades de Araraquara e São Carlos, em São Paulo.
22’57” Manoel Galdino, diretor executivo do Transparência Brasil, fala sobre o projeto Cadê Minha Escola?
O aplicativo do Transparência Brasil venceu o prêmio Desafio Social Google 2016 pela votação popular e tem como objetivo monitorar a construção de escolas pelo país. “Nosso objetivo é permitir que o cidadão tire fotos das escolas, vá lá fiscalizar, tenha informação do andamento da obra, para que ele possa cobrar a prefeitura e os órgãos públicos, e assim a gente possa ter uma educação melhor”, explica.
35’02” Cecília Oliveira, gestora de dados do Fogo Cruzado, conta como funciona o aplicativo
O objetivo do aplicativo não é fornecer um mapa dos confrontos em tempo real, e sim apresentar um panorama dos tiroteios no Rio, com a colaboração dos usuários. “A gente recebido uma participação bem maior do que esperávamos; foram 15 mil download em seis dias”, conta. O app ainda está em fase de testes. Nos três primeiros dias, foram 258 notificações de tiroteios ou bala perdida recebidas, mas 28% foram descartadas por serem informações repetidas ou de outros estados.
Músicas do programa
2’53” Matheus Brant – Assume que Gosta – Assume que Gosta
19’37” André Prando – Sol do Meu Violão – Vão
30’22” Lineker – Verão – Verão
44’49” Fábio Góes – Perto – Zonzo
Ouça o programa na íntegra
O Ponto Com Ponto Br é um programa produzido em parceria pelo Portal EBC e as Rádios EBC. É exibido todas as segundas-feiras, às 17h, nas rádios Nacional de Brasília, Nacional FM e MEC AM do Rio de Janeiro. Confira as edições anteriores do Ponto com Ponto Br no Portal EBC e no site da Nacional AM Brasília
SAIBA MAIS:
Creative Commons – CC BY 3.0
Notícias
Maior superlua em quase 70 anos pode ser observada nesta segunda-feira
O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.

Criado em 13/11/16 11h12 e atualizado em 13/11/16 11h18
Por Líria Jade Fonte:Portal EBC
Nesta segunda (14), será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos. Neste dia, a Lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.
A superlua, contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá às 9h21 (horário de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.
Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma Lua Cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos tido três Superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.
Como isso acontece?
Como em qualquer outra Lua Cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as Superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.
Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido como apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o cientista da Nasa Noah Petro.
No perigeu, a lua está cerca de 48 mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. Essa proximidade faz com que a lua pareça 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do perigeu ficou conhecida como Superlua.
* Com informações da Nasa
Creative Commons – CC BY 3.0
Notícias
Artistas sírios denunciam horrores da guerra com imagens de pokémons
O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.

Criado em 22/07/16 17h19 e atualizado em 22/07/16 17h22
Por RFI Fonte:RFI
Para sensibilizar o mundo dos horrores da guerra, artistas sírios têm reinterpretado as imagens do conflito com pokémons chorando entre ruínas ou ao lado de extremistas, inspirados no jogo Pokémon Go, que se tornou uma febre mundial.
Esse é o caso das fotos que mostram crianças sírias com um cartaz com uma das criaturas imaginárias e uma mensagem pedindo ajuda para que as salvem da guerra. O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.
“Eu sou de Kafranbel, salvem-me”, diz um dos cartazes com o Pikachu, o famoso pokémon amarelo. Essa cidade, localizada em Idleb (noroeste), província nas mãos da facção síria da Al-Qaeda e de seus aliados rebeldes, tem sido alvo frequente de bombardeios do regime sírio e de seu aliado russo.
Urso de pelúcia
Já o jovem webdesigner sírio Saif Aldeen Tahhan, que reside na Dinamarca, criou imagens nas quais, em vez de personagens como Pikachu, um urso de pelúcia aparece perto de um corpo sem vida, um livro em uma sala de aula destruída por bombas ou um salva-vidas flutuando perto de um barco inflável cheio de refugiados.
“Espero que a mensagem alcance o mundo inteiro, e os sírios possam encontrar segurança”, escreveu em sua página no Facebook.
Nesta sexta-feira (22), o artista e fotógrafo sírio Khaled Akil publicou em seu blog fotografias modificadas, na qual o pokémon Charizard aparece sobre um taque dos extremistas do Estado Islâmico (EI) e um Pikachu, triste, perto de um carro queimado.
Creative Commons – CC BY 3.0
Notícias
Moraes suspende julgamento sobre entrega de dados do Google

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e suspendeu o julgamento de um recurso do Google para evitar a quebra de sigilo de pessoas que teriam buscado informações sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018.
O caso começou a ser julgado na semana passada no plenário virtual da Corte. Antes da interrupção provocada pelo pedido de vista, somente a relatora, ministra Rosa Weber, proferiu voto.
A defesa da plataforma recorreu ao Supremo após a Justiça determinar a identificação dos dados de um grupo indeterminado de pessoas que fizeram pesquisas sobre a vereadora dias antes do assassinato. A medida foi tomada na investigação que apura os mandantes do crime.
Ao analisar a questão, antes da aposentadoria, Rosa Weber destacou a importância da investigação, mas entendeu que quebra de sigilo indiscriminada é desproporcional e pode atingir até usuários comuns que procuraram informações sobre a morte da vereadora devido à repercussão na imprensa.
“Um número gigantesco de usuários não envolvidos em quaisquer atividades ilícitas, nos termos da decisão objurgada, teria seus sigilos afastados, a demonstrar indevida devassa e a sua absoluta desproporcionalidade em razão do excesso da medida”, argumentou a ministra.
Não há previsão para retomada do julgamento.
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