Tecnologia
Fim da venda das lâmpadas incandescentes tem efeitos no bolso e na natureza

Criado em 29/06/16 20h54 e atualizado em 07/07/16 19h06
Por Portal EBC*
Primeiro, foram as incandescentes acima de 100W. Depois, sumiram das prateleiras as lâmpadas de 60W e 40W. Nesta quinta-feira (30), todas as incandescentes comuns deixam de ser vendidas no atacado e varejo. Essa medida inclui até mesmo as lâmpadas menores, de 15W a 40W usadas em fogões.
Banida por sua ineficiência energética, a saída das incandescentes do mercado tem efeitos diretos no bolso, no meio ambiente e nos olhos do consumidor.
(Clique sobre cada um para saber mais);
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), uma lâmpada incadescente comum converte 95% da energia utilizada em calor e apenas 5% em luz. Por isso, o governo federal estabeleceu um cronograma de banimento gradual do modelo que começou em 2012 e termina nesta quinta-feira 30 de junho de 2016. Além disso, a produção de calor gera maior quantidade de CO2, contribuindo para o efeito estufa.
Atualmente, o consumidor já encontra como opção três outros tipos: incandescente halogênea, fluorescente (compacta e tubular) e a de LED, que consome menos energia, mas costuma ser mais cara. Em nota, a Abilux defende que a proibição estimula “a adoção de opções mais econômicas e duráveis”, que são adotados em outros países como China, Reino Unido, Estados Unidos, Argentina, entre outros.
Efeitos no meio ambiente
A lâmpada halogênea usa um filamento do metal tungstênio, igual à incandescente comum, e um gás da família dos halogêneos. Contudo, a classificação do Inmetro de eficiência energética continua sendo a pior das três opções, perdendo apenas para a incandescente comum (D).
A lâmpada fluorescente tornou-se uma das opções mais preferidas do consumidor pelo preço. Preenchida com um gás tóxico, o mercúrio, ela exige descarte especial para não afetar a natureza.
Já a lâmpada LED é apontada com a alternativa mais eficiente. Utiliza o gás gálio e um componente eletrônico, o diodo, que controla o sentido da energia. Comparação da AOD Brazil aponta que uma lâmpada LED tem um ciclo de vida seis vezes maior que uma fluorescente compacta.
Efeitos nos olhos
O olho humano se adapta rapidamente ao índice de luminosidade no ambiente. Muitas vezes não são perceptíveis as diferenças entre as intensidade da luz de cada modelo e qualidade da cor.
As incandescentes possuem temperatura da luz mais próxima do amarelo, medidas em 2.700 Kelvins (o equivalente a 2.426 graus Celsius), consideradas assim como uma luz quente. Além disso, o Índice de Reprodução de Cor (IRC) de uma incandescente é de 100%. Nesse sentido, as halogêneas são as únicas a atenderem totalmente o IRC, reproduzindo fielmente as diferentes tonalidades dos objetos.
As lâmpadas de LED possuem um IRC de 80%, que ainda é considerado bom. Elas também estão entre as luzes quentes, oscilando entre 2700K e 3100K. Designers de interiores recomendam luzes amareladas para ambientes mais aconchegantes e confortáveis.
Do outro lado, estão as lâmpadas fluorescentes também possuem IRC de 80% e costumam ser vendidas na temperatura de 6500K, sendo uma luz fria. Mais próxima do branco-azulado, assemelha-se a luz de um dia de céu semi-nublado ao meio-dia. São indicadas mais para ambientes que exigem produtividade. Mesmo assim, existem opções de fluorescentes de 3100K, mais amareladas.
Efeitos no bolsos
De acordo com os comparativos técnicos da AOD Brazil, uma lâmpada de 75W incandescente utilizada 8 horas por dia durante um ano gasta nove vezes mais do que uma lâmpada de LED de 9W. A mesma lâmpada de 9W gasta a metade de uma fluorescente compacta comum de 18W. Mesmo assim, o preço da fluorescente no mercado costuma ser mais competitivo.
Por isso, na hora de comprar, o consumidor pode considerar o custo-benefício com uma estimativa simples: calcule quanto está custando uma lâmpada de LED de 9W, que dura aproximadamente 50 mil horas e quanto gastaria com 38 lâmpadas fluorescentes de 18W, necessárias para funcionar aproximadamente pelo mesmo tempo de 50 mil horas.
Creative Commons – CC BY 3.0
Notícias
Maior superlua em quase 70 anos pode ser observada nesta segunda-feira
O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.

Criado em 13/11/16 11h12 e atualizado em 13/11/16 11h18
Por Líria Jade Fonte:Portal EBC
Nesta segunda (14), será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos. Neste dia, a Lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.
A superlua, contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá às 9h21 (horário de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.
Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma Lua Cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos tido três Superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.
Como isso acontece?
Como em qualquer outra Lua Cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as Superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.
Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido como apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o cientista da Nasa Noah Petro.
No perigeu, a lua está cerca de 48 mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. Essa proximidade faz com que a lua pareça 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do perigeu ficou conhecida como Superlua.
* Com informações da Nasa
Creative Commons – CC BY 3.0
Notícias
Artistas sírios denunciam horrores da guerra com imagens de pokémons
O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.

Criado em 22/07/16 17h19 e atualizado em 22/07/16 17h22
Por RFI Fonte:RFI
Para sensibilizar o mundo dos horrores da guerra, artistas sírios têm reinterpretado as imagens do conflito com pokémons chorando entre ruínas ou ao lado de extremistas, inspirados no jogo Pokémon Go, que se tornou uma febre mundial.
Esse é o caso das fotos que mostram crianças sírias com um cartaz com uma das criaturas imaginárias e uma mensagem pedindo ajuda para que as salvem da guerra. O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.
“Eu sou de Kafranbel, salvem-me”, diz um dos cartazes com o Pikachu, o famoso pokémon amarelo. Essa cidade, localizada em Idleb (noroeste), província nas mãos da facção síria da Al-Qaeda e de seus aliados rebeldes, tem sido alvo frequente de bombardeios do regime sírio e de seu aliado russo.
Urso de pelúcia
Já o jovem webdesigner sírio Saif Aldeen Tahhan, que reside na Dinamarca, criou imagens nas quais, em vez de personagens como Pikachu, um urso de pelúcia aparece perto de um corpo sem vida, um livro em uma sala de aula destruída por bombas ou um salva-vidas flutuando perto de um barco inflável cheio de refugiados.
“Espero que a mensagem alcance o mundo inteiro, e os sírios possam encontrar segurança”, escreveu em sua página no Facebook.
Nesta sexta-feira (22), o artista e fotógrafo sírio Khaled Akil publicou em seu blog fotografias modificadas, na qual o pokémon Charizard aparece sobre um taque dos extremistas do Estado Islâmico (EI) e um Pikachu, triste, perto de um carro queimado.
Creative Commons – CC BY 3.0
Notícias
Moraes suspende julgamento sobre entrega de dados do Google

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e suspendeu o julgamento de um recurso do Google para evitar a quebra de sigilo de pessoas que teriam buscado informações sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018.
O caso começou a ser julgado na semana passada no plenário virtual da Corte. Antes da interrupção provocada pelo pedido de vista, somente a relatora, ministra Rosa Weber, proferiu voto.
A defesa da plataforma recorreu ao Supremo após a Justiça determinar a identificação dos dados de um grupo indeterminado de pessoas que fizeram pesquisas sobre a vereadora dias antes do assassinato. A medida foi tomada na investigação que apura os mandantes do crime.
Ao analisar a questão, antes da aposentadoria, Rosa Weber destacou a importância da investigação, mas entendeu que quebra de sigilo indiscriminada é desproporcional e pode atingir até usuários comuns que procuraram informações sobre a morte da vereadora devido à repercussão na imprensa.
“Um número gigantesco de usuários não envolvidos em quaisquer atividades ilícitas, nos termos da decisão objurgada, teria seus sigilos afastados, a demonstrar indevida devassa e a sua absoluta desproporcionalidade em razão do excesso da medida”, argumentou a ministra.
Não há previsão para retomada do julgamento.
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