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Astronomia: cursos grátis tentam responder origem da vida e do universo

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em

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Criado em 22/06/16 18h11 e atualizado em 22/06/16 18h26
Por Carina Brito Fonte:Jornal da USP*

Para tentar responder dúvidas sobre a origem da vida e do universo, o Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP) criou o curso Origens da Vida no Contexto Cósmico. Desde o dia 20 de junho, ele está disponível plataforma online no Coursera, que tem parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa da USP para levar o conhecimento produzido dentro da USP para toda a comunidade.

O curso é baseado em uma disciplina oferecida aos estudantes de graduação da USP. Organizado pelos professores Elysandra Figueredo Cypriano e Augusto Damineli Neto, as aulas online são simplificadas e discutem de onde vem a vida a partir de uma análise científica, com opiniões de químicos, biólogos, astrônomos e físicos. A ideia é abordar o assunto sem entrar em religião.

Clique aqui para se inscrever no curso.

Criacionismo x Evolucionismo

Na programação, são explorados, por exemplo, dois grandes cenários da origem da vida que se contrapõem: o criacionismo e o evolucionismo; o processo de formação do nosso sistema planetário e a procura da vida fora da Terra.

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Segundo Elysandra, fazer o curso é quase uma lição obrigatória para “saber um pouco sobre nossa origem, de onde viemos”. Ela lembra que cada um pode ter sua crença sobre como começou a vida, “mas entender um pouco o lado do avanço cientifico não necessariamente descarta as crenças, as duas coisas podem conviver muito bem”.

A professora ainda ressalta que produzir todo o material que está disponibilizado no Coursera foi um grande aprendizado para quem o fez. “Eu aprendi muito. Foi uma troca muito produtiva para quem produziu o curso, então imagino que para os alunos também vai ser muito produtivo”.

O curso “Origem da Vida no Contexto Cósmico” ficará disponível por quatro semanas e é composto por uma série de vídeos de professores de diferentes áreas. Os vídeos tem duração de 10 a 15 minutos e também há textos para leitura e discussões no fórum, sendo necessário uma dedicação de 4 a 6 horas de estudo semanais.

No final de cada semana, haverá uma atividade como forma de verificação de que a pessoa assistiu os vídeos programados e, assim, poderá seguir em frente com as atividades. Para assistir as aulas, basta se inscrever gratuitamente no site do Coursera. Caso queira receber um certificado de que realizou o curso, será necessário pagar uma taxa.

Sobre a plataforma online

O Coursera é uma organização de tecnologia educacional que realiza parcerias com as melhores universidades e instituições de ensino em todo o mundo para oferecer cursos online gratuitos e acessíveis através de sua plataforma de ensino.

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Criada em 2012, pelas universidades norte-americanas de Standford, Princeton, Michigan e Pennsylvania, a plataforma é parceira de centros de ensino superior em dezenas de países países e oferece mais de 1,5 mil cursos.

Os cursos possuem três componentes principais: aulas em vídeo, avaliações e interações entre os estudantes, monitores e professores.

*com adaptações no texto. Fonte original disponível aqui.

Creative Commons – CC BY 3.0

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Notícias

Maior superlua em quase 70 anos pode ser observada nesta segunda-feira

O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.

Publicado

em

Criado em 13/11/16 11h12 e atualizado em 13/11/16 11h18
Por Líria Jade Fonte:Portal EBC

Nesta segunda (14), será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos. Neste dia, a Lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.

A superlua, contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá às 9h21 (horário de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.

Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma Lua Cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos tido três Superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.

Como isso acontece?

Como em qualquer outra Lua Cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as Superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.

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Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido como apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o cientista da Nasa Noah Petro.

No perigeu, a lua está cerca de 48 mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. Essa proximidade faz com que a lua pareça 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do perigeu ficou conhecida como Superlua.

* Com informações da Nasa

Creative Commons – CC BY 3.0

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Artistas sírios denunciam horrores da guerra com imagens de pokémons

O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.

Publicado

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Criado em 22/07/16 17h19 e atualizado em 22/07/16 17h22
Por RFI Fonte:RFI

Para sensibilizar o mundo dos horrores da guerra, artistas sírios têm reinterpretado as imagens do conflito com pokémons chorando entre ruínas ou ao lado de extremistas, inspirados no jogo Pokémon Go, que se tornou uma febre mundial.

Esse é o caso das fotos que mostram crianças sírias com um cartaz com uma das criaturas imaginárias e uma mensagem pedindo ajuda para que as salvem da guerra. O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.

“Eu sou de Kafranbel, salvem-me”, diz um dos cartazes com o Pikachu, o famoso pokémon amarelo. Essa cidade, localizada em Idleb (noroeste), província nas mãos da facção síria da Al-Qaeda e de seus aliados rebeldes, tem sido alvo frequente de bombardeios do regime sírio e de seu aliado russo.

Urso de pelúcia

Já o jovem webdesigner sírio Saif Aldeen Tahhan, que reside na Dinamarca, criou imagens nas quais, em vez de personagens como Pikachu, um urso de pelúcia aparece perto de um corpo sem vida, um livro em uma sala de aula destruída por bombas ou um salva-vidas flutuando perto de um barco inflável cheio de refugiados.

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“Espero que a mensagem alcance o mundo inteiro, e os sírios possam encontrar segurança”, escreveu em sua página no Facebook.

Nesta sexta-feira (22), o artista e fotógrafo sírio Khaled Akil publicou em seu blog fotografias modificadas, na qual o pokémon Charizard aparece sobre um taque dos extremistas do Estado Islâmico (EI) e um Pikachu, triste, perto de um carro queimado.

Creative Commons – CC BY 3.0

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Moraes suspende julgamento sobre entrega de dados do Google

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e suspendeu o julgamento de um recurso do Google para evitar a quebra de sigilo de pessoas que teriam buscado informações sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018.

O caso começou a ser julgado na semana passada no plenário virtual da Corte. Antes da interrupção provocada pelo pedido de vista, somente a relatora, ministra Rosa Weber, proferiu voto.

A defesa da plataforma recorreu ao Supremo após a Justiça determinar a identificação dos dados de um grupo indeterminado de pessoas que fizeram pesquisas sobre a vereadora dias antes do assassinato. A medida foi tomada na investigação que apura os mandantes do crime.

Ao analisar a questão, antes da aposentadoria, Rosa Weber destacou a importância da investigação, mas entendeu que quebra de sigilo indiscriminada é desproporcional e pode atingir até usuários comuns que procuraram informações sobre a morte da vereadora devido à repercussão na imprensa.

“Um número gigantesco de usuários não envolvidos em quaisquer atividades ilícitas, nos termos da decisão objurgada, teria seus sigilos afastados, a demonstrar indevida devassa e a sua absoluta desproporcionalidade em razão do excesso da medida”, argumentou a ministra.

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Não há previsão para retomada do julgamento.

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