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Saúde

Ministério quer voltar a distribuir Caderneta da Criança ainda em 2023

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Com a distribuição por parte do governo federal suspensa há três anos, a Caderneta da Criança pode voltar a ser impressa e direcionada aos estados e municípios pela pasta ainda este ano. De acordo com a coordenadora de Saúde da Criança e do Adolescente, Sônia Venâncio, o ministério está “em vias” de fechar contrato com a empresa que ficará responsável por ambos os processos.

Ao longo dos últimos três anos, alguns estados e municípios chegaram a solicitar o arquivo da caderneta e arcaram com a impressão e distribuição. O problema, segundo a coordenadora, é que, muitas vezes, no intuito de reduzir os gastos, secretarias estaduais e municipais de saúde priorizam apenas as páginas onde são registradas as doses aplicadas na criança e os gráficos de crescimento, enquanto o conteúdo sobre desenvolvimento infantil não é contemplado.

“É uma perda muito grande”, avalia Sônia em entrevista coletiva, ao destacar que o material, como um todo, foi formulado de forma a incentivar a participação da família no cuidado com a criança nos marcos do desenvolvimento infantil. Segundo ela, a pasta planeja ainda capacitar profissionais da atenção primária para que a caderneta, uma vez retomada a distribuição, possa ser utilizada “em sua plenitude”.

Coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, Sônia Venâncio, em evento Políticas públicas para um Brasil de infâncias plurais – Antônio Cruz/Agência Brasil
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Entenda

Todo cidadão tem direito à caderneta, instrumento que auxilia no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. No documento, constam os marcos de desenvolvimento neuropsicomotor, afetivo e cognitivo/linguagem para acompanhamento dos profissionais que atendem a criança. É nela que se registram as vacinas para proteção da saúde da criança. Há ainda informações sobre aleitamento materno, alimentação saudável, prevenção de acidentes e orientações sobre educação sem uso de castigos físicos, direitos dos pais e da criança, alertas sobre o uso de aparelhos eletrônicos e orientações para o estímulo ao desenvolvimento infantil com afeto.

O material contém espaços para registro de informações sobre programas de assistência social, educação e vida escolar, além de espaços mais detalhados para os registros das consultas de rotina e gráficos de crescimento para o acompanhamento de crianças nascidas prematuras.

A Caderneta da Criança teve a impressão e distribuição suspensas durante a pandemia de covid-19. A empresa com a qual o ministério havia firmado contrato, na época, alegou dificuldades para conseguir matéria-prima e, eventualmente, entrou em situação de desativação, o que causou o rompimento do contrato. “Tivemos de começar do zero”, explicou Sônia.

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Saúde

SP já tem mais mortes por febre amarela neste ano do que em todo 2024

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No mês de janeiro, três pessoas morreram por febre amarela no estado de São Paulo. O dado foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde e computa casos registrados até a última sexta-feira (24). Esse número já supera o registrado em todo o ano passado, quando foram confirmados dois casos, com um óbito.

Este já é o maior número de casos desde 2019, quando foram registrados 64 casos autóctones (contraído na própria região onde a pessoa vive) e 12 óbitos em todo o estado paulista.

Ao todo, sete casos de febre amarela em humanos foram confirmados neste ano de 2025, todos no interior paulista. Quatro desses casos foram registrados em Socorro, um em Tuiuti e um em Joanópolis, locais onde está ocorrendo reforço na vacinação e nas ações de saúde. Um outro caso ainda está sob investigação.

Também houve reforço de ações na região de Ribeirão Preto, onde foi detectada morte de macacos em decorrência da infecção. Embora macacos doentes não transmitam a doença, são um indicativo de circulação do vírus.

Doença

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que é causada por um vírus. Esse vírus é transmitido pela picada de um mosquito silvestre, que vive em zona de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa. 

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Um indicador da presença desses mosquitos transmissores se dá com a morte de macacos, que também sofrem com altos índices de mortalidade quando contaminados. Por isso, o avistamento de macacos mortos deve ser informado às equipes de saúde do município.

Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

A doença pode ser prevenida por meio de vacina, que está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é a melhor forma de prevenção da doença e está disponível em todos os postos de saúde do estado.

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Saúde

Rio vai ampliar faixa etária para vacinação da dengue para 16 anos

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O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse nesta terça-feira (28) que a prefeitura vai ampliar, a partir de fevereiro, a faixa etária para quem pode se vacinar contra a dengue de 10 a 14 anos para 10 a 16 anos. Segundo ele, a prefeitura tem cem mil doses de vacina em estoque para pessoas que deveriam ter ido se vacinar e que não voltaram para a segunda dose.

“Dengue é sempre uma preocupação no verão, mas este ano temos números muito menores do que ano passado, quando tivemos uma epidemia na cidade do Rio e no Brasil. Temos uma preocupação grande porque o número cresce em São Paulo, que já tem 58 mil casos, e tem a dengue tipo 3 circulando, que pode chegar ao Rio a qualquer momento”, disse Soranz durante a coletiva de apresentação do plano operacional para o carnaval de rua da capital.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou nesta segunda-feira (27) a primeira morte por dengue ocorrida na cidade. A vítima é um homem de 38 anos de idade, morador de Campo Grande, na zona oeste da capital. Foram registrados cerca de mil casos de dengue no município.

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Saúde

Óbitos por dengue chegam a 14 em São Paulo e a 21 no Brasil em 2025

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© Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza nesta segunda-feira (27) 21 mortes por dengue no país em 2025, dois terços das quais no estado de São Paulo, onde a secretaria estadual realiza campanha pela vacinação de públicos vulneráveis. A imunização tem tido baixa procura do público preferencial, composto por jovens de 10 a 14 anos.

O acompanhamento mostra pouco mais de 139 mil casos prováveis de dengue registrados no país, sendo 82 mil em território paulista. São investigadas 160 mortes com suspeita de dengue, 114 em São Paulo. Monitoramento da Secretaria de Saúde do estado registra apenas 7 óbitos dentre 81.950 casos prováveis, enquanto 121 casos estão em investigação.

O governo do estado registra ainda que 37 municípios estão em situação de Emergência em razão da epidemia, estando Jacareí e Mira Estrela, ambos no interior paulista, em Emergência desde janeiro de 2024.

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