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Esportes

A pé de Petrópolis ao Rio: torcedores do Fluminense pagam promessa

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Foram 14h de caminhada por um motivo especial: garantir que clube do coração seja campeão. Para os três amigos que fizeram uma promessa inusitada, não levar adiante o combinado certamente custaria o título o Fluminense, que disputa neste sábado (4) a final da Copa Libertadores, no Maracanã. O adversário é o Boca Juniors e a partida, que começa às 17h, poderá levar para a sede do time carioca um troféu que ele ainda não possui.

“Em março desse ano, eu e Alfredo fizemos a promessa que se o Fluminense chegasse à final, nós iríamos de Petrópolis a pé até o Maracanã”, conta o publicitário Lucas Augusto Karl, de 28 anos.

Foram mais de 60 quilômetros. Às 5h da manhã desta sexta-feira (3), eles colocaram o pé na estrada. Por volta de 19h, encontravam-se exaustos sentados em um banco em frente ao palco da grande final. O engenheiro Alfredo Kappaun de Andrade, de 26 anos, conta que a empreitada lhe causou um pé repleto de bolhas.

As principais dificuldades, segundo eles, foram o calor e o asfalto quente. “A promessa foi feita assistindo a um Fla-Flu. Tinham acabado de divulgar que a final seria no Maracanã. Vencemos esse jogo, fomos campeões da Taça Guanabara e no calor da emoção fizemos a promessa”, explica Lucas.

Os dois amigos tiveram ainda a companhia de um terceiro: o profissional autônomo Logan Carius Brandão Ferreira, de 26 anos. Ele aderiu à promessa posteriormente e não desistiu mesmo não tendo ingresso. Com os bilhetes esgotados, Logan dificilmente conseguirá acessar o estádio e está conformado em assistir à partida em algum bar.

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Opção não vai faltar. Desde a manhã, aglomerações de tricolores estão sendo registrados em diversos bares e pontos da cidade. Na Cinelândia, no centro, a prefeitura instalou um telão para a transmissão do jogo. Outros locais de grande concentração são nos arredores do Maracanã e no bairro das Laranjeiras, onde fica a sede do clube.

Os três amigos integram a Guerreiros da Serra, uma torcida organizada do Fluminense criada por moradores de Petrópolis. Eles estão confiantes na vitória, mas não querem saber de fazer novos combinados que exijam grande esforço físico. “Promessa agora só de tatuagem caso o título venha. Agora só queremos aproveitar e poder comemorar demais esse título que está chegando”, diz Lucas.

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Torcedores do Corinthians e do São Paulo brigam antes de clássico

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Torcedores do São Paulo e do Corinthians entraram em confronto na tarde deste domingo (26) antes da disputa do clássico entre as duas equipes no Morumbis, pelo Campeonato Paulista, marcado para ocorrer às 18h30.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o confronto ocorreu longe do estádio do São Paulo, na Avenida Marques de São Vicente, na região da Barra Funda. Vídeos que estão circulando nas redes sociais mostram torcedores se enfrentando com pedaços de pau. Barulho de rojões também são ouvidos.

Até o momento, informou a pasta, não há registro de feridos ou de alguma ocorrência relatada em unidades de pronto-socorro da região.

Desde 2016, há limitação de torcida única em jogos que ocorrem no estado de São Paulo. Por essa regra, os clássicos ocorridos em São Paulo contam com presença única de torcedores do clube mandante. No Majestoso deste domingo, modo como é conhecido o clássico entre São Paulo e Corinthians, o mandante é o São Paulo.

Em outubro do ano passado, o Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (TJ-SP) anunciou que iria encaminhar para análise na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a proposta de ampliar a torcida única para outros jogos realizados no país. Uma das propostas que seria sugerida para a CBF é de que os clássicos interestaduais também tenham presença de torcedores apenas do time mandante.

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Lucas Pinheiro sobe ao pódio de novo na Copa do Mundo de esqui alpino

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Desde que passou a contar com Lucas Pinheiro Braaten, o Brasil vem frequentando a elite do esqui alpino mundial. Neste domingo (26), o atleta conquistou o bronze na etapa de Kitzbühel, na Áustria, da Copa do Mundo da modalidade, na prova do slalom. Este é o terceiro pódio de Lucas na temporada 2024-2025, a primeira em que ele defende o Brasil. Lucas, que é filho de uma brasileira e um norueguês, costumava competir pela Noruega.

Na Áustria, Lucas Pinheiro Braaten fez o terceiro melhor tempo (51s54) na primeira descida no slalom, avançando à final, reservada para os 30 melhores classificados entre os 72 que iniciaram a disputa. Na segunda e derradeira descida, o brasileiro não foi tão bem, ficando com o 17º melhor tempo (50s14), mas na soma dos tempos teve desempenho suficiente para ficar no pódio.

O tempo total de Lucas (1min41s68) ficou atrás apenas do francês Clement Noel, ouro com 1min41s49 e do italiano Alex Vinatzer, prata com 1min41s58.

O bronze na Áustria vem na sequência das pratas no slalom gigante em Beaver Creek, nos Estados Unidos e no slalom em Adelboden, na Suíça.

Ainda nesta semana, Lucas compete na etapa de Schladming, na Austrália, entre 28 e 29 de janeiro. Em fevereiro, o brasileiro terá pela frente o Mundial de esqui alpino, que será disputado em Saalbach, na Áustria.

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Keys vence Sabalenka e ganha 1º Grand Slam da carreira em Melbourne

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O primeiro Grand Slam da temporada do tênis terminou com uma novidade entre as mulheres. Na manhã deste sábado (25), a norte-americana Madison Keys (foto) derrotou a número um do mundo, a bielorrussa Aryna Sabalenka, por 2 sets a 1, parciais de 6-3, 2-6 e 7-5, conquistando o título do Aberto da Austrália, o primeiro da carreira dela em um dos quatro principais torneios do esporte.

“Por tanto tempo eu quis isso. Estive uma outra vez em uma final de Grand Slam e não deu certo para mim. Não sabia se um dia teria a oportunidade de voltar a essa posição. Minha equipe confiou em mim e agradeço muito a todos”, disse Keys, ainda na quadra, após a conquista.

Aos 29 anos, Keys se tornou a quarta tenista mais velha da história a ganhar um Grand Slam pela primeira vez. Ela disputou – e perdeu – a decisão do US Open de 2017, na ocasião, diante da compatriota Sloane Stephens.

Desta vez, ela precisou de 2h02 para derrotar Sabalenka, que não apenas lidera o ranking da WTA como também havia vencido as duas últimas edições do Australian Open. Madison Keys é a número 14 do mundo e, para ser campeã, bateu em sequência as duas primeiras do ranking (venceu a polonesa Iga Swiatek, ex-número 1 e atual número 2, na semifinal).

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