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Seleção inspira o mundo e precisa voltar a vencer, diz Dorival Júnior

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A apresentação de Dorival Júnior como novo técnico da seleção brasileira na sede da CBF, na tarde desta quinta-feira (11), no Rio de Janeiro, ocorreu sob o slogan “Novos sonhos para sonhar”, estampando no painel ao fundo do auditório.  Além de ressaltar a relevância da amarelinha e convocar o torcedor a comparecer aos jogos da seleção,  Dorival quer conduzir o Brasil à final da Copa do Mundo de 2026. Atual pentacampeão, o Brasil está há 20 anos sem disputar o título mundial.

“Tenho a confiança do presidente [Ednaldo Rodrigues] para fazer meu trabalho daqui para frente, preparar a equipe, ganhar jogos e chegar numa Copa do Mundo que será muito disputada. Vou trabalhar neste sentido, me preparei muito para estar aqui. Tenho uma convicção muito grande que a seleção brasileira vai alcançar seus objetivos”, afirmou o treinador.

— CBF Futebol (@CBF_Futebol) January 11, 2024

Ao apresentar o novo técnico, o presidente da CBF Ednaldo Rodrigue revelou que o contrato assinado com Dorival só termina depois do Mundial de 2026, que será realizado nos Estados Unidos, México e Canadá.

Antes de conceder a primeira entrevista coletiva à imprensa, Dorival fez um balanço de sua história no futebol brasileiro, iniciada aos seis anos, quando acompanhava o pai, diretor de futebol da Ferroviária. Prestes a completar 62 anos, Dorival trabalha há 20 anos como treinador.

“Hoje estou aqui representando a seleção mais vencedora do planeta, a que inspira muitos no mundo inteiro. E tem obrigação de voltar a vencer. O futebol brasileiro é muito forte, se reinventa. Não pode passar pelo momento que está passando.  Que sirva de lição para que possamos encontrar um novo caminho. Nós aprendemos com o futebol brasileiro o caminho da vitória. E precisamos reencontrar esse momento”. 

Dorival foi assertivo sobre o que pretende fazer para ganhar a confiança do torcedor brasileiro.

“Nosso momento é difícil. Mas nada que seja impossível de revertermos rapidamente. Não tem culpados. Não tem interferências, não tem nada disso. O que nós precisamos a partir de agora é buscar soluções. Quem tiver uma observação que possa nos ajudar, nós estaremos abertos. Para qualquer contato possível. Eu conto com todos vocês, para que o futebol brasileiro volte a estar num grande momento. A partir de agora não é a seleção do Dorival, é a seleção do povo brasileiro.”

Consciente do desafio que tem pela frente, Dorival propôs mais comprometimento e responsabilidade dos jogadores convocados a vestir a camisa da seleção. Além de três  amistosos  já agendados para Datas Fifa (Espanha, Inglaterra e México), haverá também Copa América a partir de junho nos Estados Unidos e, em setembro, novas rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundos, nas quais o Brasil patina na sexta posição entre 10 seleções sul-americanas.

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“Eu acho que não é nem uma mudança de nomes, o que vem acontecendo de uma maneira gradativa em relação à seleção que jogou a última Copa. É uma mudança emocional, postural. Uma mudança que o atleta tem que entender que está aqui vestindo uma camisa muito pesada, referência no mundo todo. Se nesse instante, não estamos em uma posição adequada em relação à nossa classificação para a próxima Copa, vamos tentar o máximo para reverter tudo isso. A lição que o Zagallo nos deixou é uma lição que tem que ficar guardada para o resto da vida. O atleta que vem para cá não pode deixar de ter essa gana, essa garra de querer ganhar o tempo inteiro.

Sobre as novas convocações que pretende fazer, Dorival adiantou que chamará os melhores atletas, tanto os que jogam no Brasil, quanto no exterior, incluindo o atacante Neymar, que atualmente se recupera de uma cirurgia no joelho.

“Às vezes temos uma referência lá fora, que passa a ser muito melhor que o Campeonato Brasileiro, mas temos que repensar isso. Nosso campeonato é muito mais difícil do que muitos lá fora. Se estiverem preparados, vou contar com muitos jogadores que estejam aqui dentro”. 

Quanto a Neymar, Dorival fez questão de deixar claro que não tem nada contra o atleta. Isto porque em 2010, quando comandava o Santos, teve um desentendimento com o jogador, durante uma partida contra o Atlético-GO. Na ocasião, o jogador de 17 anos bateu boca com Dorival à beira do campo, ao querer bater um pênalti, contrariado a decisão do técnico. Devido ao incidente, Dorival o suspendeu por dois jogos, mas logo depois, o técnico foi demitido do clube santista. 

“O Brasil tem que aprender a jogar sem o Neymar. Porque agora ele tem uma lesão. Mas nós temos um dos três maiores jogadores do mundo, e depois vamos contar com ele. Não tenho problema nenhum com o Ney. A proporção que aquela situação tomou foi desproporcional. Após aquela partida nós já estávamos conversando. A diretoria do Santos tomou uma decisão e eu respeitei. Mas sempre que nos encontramos foi uma situação positiva. O futebol é muito dinâmico. O céu e o inferno estão a um palmo de distância”. 

Dorival também falou do seu estilo de jogo, apelidado de “feijão com arroz”, mas que nos últimos anos lhe rendeu o bicampeonato na Copa do Brasil (com São Paulo no ano passado, e Flamengo em 2022), e uma Libertadores (também como Rubro-Negro carioca em 2022).

“Eu fico muito tranquilo. Minha primeira equipe, o Figueirense, depois a quarta equipe, o Figueirense, a décima equipe que foi o Santos de 2010, a penúltima o Flamengo, a última o São Paulo. Todas jogavam de uma forma diferente. Então esse feijão com arroz tinha sempre um tempero diferente de cada estado. Eu ajudei a salvar seis equipes grandes do rebaixamento. E cheguei a decisões importantes de competição. Não voltei três vezes ao Flamengo, duas ao Santos, duas ao São Paulo por acaso. Foi porque deixei algo plantado. Se foi um feijão, ou se foi um arroz, eu acho que agradei. E retornar é muito difícil. Em algumas eu havia ganho campeonatos, em outras não”, concluiu. 

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Duplas de Bia Haddad e de Luisa Stefani caem no WTA de Dubai

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© Reuters/RULA ROUHANA/Direitos reservados

A trajetória das duplas das brasileiras Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani no WTA 1000 de Dubai (Emirados Árabes Unidos) chegou ao final nesta quinta-feira (20). Atuando ao lado da alemã Laura Siegemund, Bia foi superada, nas quartas de final, pela checa Katerina Siniakova e pela norte-americana Taylor Townsend por 2 sets a 1 (parciais de 6/3, 4/6 e 7/10).

Também nas quartas da competição, Stefani e a norte-americana Bethanie Mattek-Sand caíram diante de Jelena Ostapenko (Letônia) e de Su Wei Hsieh (Taiwan) por 2 sets a 1 (parciais de 5/7, 7/5 e 3/10).

Número 16 do mundo, Bia Haddad também disputou a chave de simples em Dubai, mas caiu na estreia, na última segunda (17). A brasileira sofreu revés para a russa Anastasia Potapova (33ª no ranking), por 2 sets a 0 (6/3 e 6/0).

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Botafogo inicia busca pelo título da Recopa Sul-Americana

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O Botafogo inicia, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (20), a busca do inédito título da Recopa Sul-Americana. Para isto o Glorioso enfrenta o Racing (Argentina) no estádio El Cilindro, em Buenos Aires, em jogo que terá a transmissão da Rádio Nacional.

— Botafogo F.R. (@Botafogo) February 19, 2025

Após perder o título da Supercopa do Brasil (diante do Flamengo) e passando por um momento de baixo aproveitamento no Campeonato Carioca, competição na qual não vence há duas rodadas (com derrota para o Madureira e um empate com o Boavista) e ocupa a 6ª posição da tabela, fora da zona de classificação para as semifinais, o Alvinegro quer voltar a viver momentos de glórias.

Em entrevista coletiva, o técnico Caçapa, que está no comando interino da equipe, deixou claro que o objetivo diante do Racing é buscar o título: “Vamos com um time forte, é a continuidade do que fizeram em 2024. E tendo a possibilidade de já ser campeão no início de 2025. Nada melhor do que ser campeão”.

— Botafogo F.R. (@Botafogo) February 19, 2025

Porém, Caçapa tem problemas a resolver para escalar a sua equipe para o confronto decisivo. O primeiro é escolher um substituto para o zagueiro Bastos, que ainda se recupera de um problema no joelho esquerdo. Além disso, o Alvinegro não poderá contar com o volante Gregore, suspenso após ser expulso na decisão da Copa Libertadores. Também há uma dúvida no ataque. Artur ainda se recupera de lesão muscular na coxa esquerda.

Dessa forma, uma possível escalação do Botafogo para o jogo de ida da Recopa Sul-Americana é: John; Vitinho, Danilo Barbosa, Barboza e Alex Telles; Allan, Marlon Freitas, Rafael Lobato, Savarino e Matheus Martins; Igor Jesus.

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Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Racing e Botafogo com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Rodrigo Ricardo, reportagem de Bruno Mendes e plantão de José Roberto Cerqueira. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

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Duplas de Bia Haddad e de Luisa Stefani vão às quartas de WTA de Dubai

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As duplas das brasileiras Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani, com suas respectivas parcerias, avançaram às quartas de final do WTA 1000 de Dubai (Emirados Árabes Unidos). Ao lado da alemã Laura Siegemund, Bia venceu com facilidade a dupla da norte-americana Asia Muhammad com a holandesa Demi Schuurs por 2 sets a 0 (6/3 e 6/2).

Já a parceria de Stefani com a norte-americana Bethanie Mattek-Sand travou um embate acirrado com a dupla da cazaque Anna Danilin com a russa Irina Khromacheva, antes de selar a vitória por 2 sets a 0 (7/5 e 7/6).

“Ótima vitória. Foi um jogo apertado e de poucas oportunidades do começo ao fim. Mantivemos a intensidade alta o tempo todo e a chave para ganhar foi jogarmos muito bem o final dos dois sets”, analisou Stefani em depoimento após a classificação.

Os duelos das quartas de final serão na quinta (20) pela manhã – os horários ainda serão definidos pelos organizadores. Stefani e Mattek-Sand enfrentarão as parceiras Jelena Ostapenko (Letônia) e Su Wei Hsieh (Taiwan). Já Bia e Laura terão um desafio e tanto nas quartas: superar a parceria da norte-americana Taylor Towsend com a tcheca Katerina Siniakova, atuais campeãs de duplas do Aberto da Austrália e de Wimbledon.

Nesta temporada, Bia e Laura foram vice-campeãs de  duplas do WTA 500 de Adelaide e, na última semana, chegaram às semifinais do WTA 1000 de Doha (Catar). Afinadas, elas ocupam a quinta posição na classificação para o Finals, evento final da temporada em novembro, do qual participam apenas as oito duplas primeiras colocadas.

Número 16 do mundo, Bia Haddad também disputou a chave de simples em Dubai, mas caiu na estreia, na última segunda (17). A brasileira sofreu revés para a russa Anastasia Potapova (33ª no ranking), por 2 sets a 0 (6/3 e 6/0). 

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