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Esportes

Thiago Silva retorna ao Fluminense, após quase 16 anos na Europa

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O brasileiro Thiago Silva, atualmente no Chelsea (Inglaterra), acertou seu retorno ao Fluminense, clube que o revelou no início dos anos 2000. Em anúncio feito pelo clube carioca nesta terça-feira (7), o zagueiro de 39 anos assinou contrato até junho de 2026 e a previsão é de que inicie as atividades com o elenco do Flu em um mês. 

“O jogador vai desembarcar no Rio de Janeiro para se juntar ao elenco comandado pelo técnico Fernando Diniz em cerca de um mês, após o fim de seu contrato junto ao Chelsea, da Inglaterra, e concluir os trâmites de sua mudança. O zagueiro só poderá atuar em jogos pelo clube a partir do dia 10 de julho, quando será aberta a janela de transferências internacionais”, disse o clube em comunicado oficial, informando ainda que Thiago Silva voltará a usar a camisa 3.

Thiago Silva se despediu do Brasil em dezembro de 2008, quando trocou o Flu pelo Milan (Itália). Nascido no Rio de Janeiro, o atleta se formou nas categorias de base do Fluminense, em Xerém, bairro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde permaneceu dos 11 aos 18 anos. Depois, como jogador profissional  atuou em outros clubes brasileiros (RS Futebol e Juventude) e europeus (Porto e Dínamo Moscou).

Em 2006, o moleque de Xerém voltou ao Tricolor carioca onde ficaria até o fim de 2008, período em que viveria seu melhor momento em campo com o camisa 3. Foi campeão da Copa do Brasil em 2007, ajudou o clube a chegar à final da Copa Libertadores e, pela primeira vez na carreira, foi convocado para integrar a seleção brasileira. Com a equipe olímpica, conquistou dois bronzes: Pequim (2008) e Londres (2012).

Com o escrete canarinho, Thiago disputou quatro Copas do Mundo – em três delas vestiu a braçadeira de capitão;  nas edições do Brasil (2014), da Rússia (2018) e do Catar ( 2022). O defensor, conquistou os títulos da Copa América (2019) e da Copa das Confederações (2013), somando ao todo 113 jogos e sete gols pela Seleção principal.

No exterior, Thiago Silva fez valer o apelido de “Monstro” que recebera da torcida tricolor. Foi campeão italiano e da Supercopa da Itália em 2011. No ano seguinte foi contratado pelo Paris Saint-Germain (França), e ampliou ainda mais sua coleção de títulos: foram sete apenas no Campeonato Francês. Em 2020 o brasileiro trocou o PSG pelo Chelsea (Inglaterra). No ano seguinte, ajudou o o time a conquistar os títulos da Liga dos Campeões da Europa e o Mundial de Clubes da Fifa.

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Esportes

Keys vence Sabalenka e ganha 1º Grand Slam da carreira em Melbourne

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O primeiro Grand Slam da temporada do tênis terminou com uma novidade entre as mulheres. Na manhã deste sábado (25), a norte-americana Madison Keys (foto) derrotou a número um do mundo, a bielorrussa Aryna Sabalenka, por 2 sets a 1, parciais de 6-3, 2-6 e 7-5, conquistando o título do Aberto da Austrália, o primeiro da carreira dela em um dos quatro principais torneios do esporte.

“Por tanto tempo eu quis isso. Estive uma outra vez em uma final de Grand Slam e não deu certo para mim. Não sabia se um dia teria a oportunidade de voltar a essa posição. Minha equipe confiou em mim e agradeço muito a todos”, disse Keys, ainda na quadra, após a conquista.

Aos 29 anos, Keys se tornou a quarta tenista mais velha da história a ganhar um Grand Slam pela primeira vez. Ela disputou – e perdeu – a decisão do US Open de 2017, na ocasião, diante da compatriota Sloane Stephens.

Desta vez, ela precisou de 2h02 para derrotar Sabalenka, que não apenas lidera o ranking da WTA como também havia vencido as duas últimas edições do Australian Open. Madison Keys é a número 14 do mundo e, para ser campeã, bateu em sequência as duas primeiras do ranking (venceu a polonesa Iga Swiatek, ex-número 1 e atual número 2, na semifinal).

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Esportes

São Paulo vira sobre o Corinthians e é pentacampeão da Copinha

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No aniversário da capital paulista, o São Paulo derrotou o rival Corinthians por 3 a 2 neste sábado (25) e conquistou o título da Copa São Paulo de futebol júnior pela quinta vez na história. Paulinho (duas vezes, sendo uma o gol final) e Andrade marcaram para o time do Morumbi, enquanto Denner e Gui Negão fizeram os gols do Timão. 

Com a conquista confirmada, o São Paulo agora aparece em segundo na lista de maiores vencedores da competição (junto com Fluminense e Internacional), atrás apenas do próprio Corinthians, que tem onze títulos.

A final deste sábado marcou o retorno de um tradicional palco do futebol em São Paulo. O estádio do Pacaembu – agora batizado de Mercado Livre Arena Pacaembu – que esteve em obras desde 2021, voltou a receber uma decisão de Copinha. Dono da melhor campanha, o São Paulo teve as arquibancadas todas à disposição da sua torcida – os clássicos na cidade são disputados com torcida única.

Debaixo de forte calor na capital paulista, o clássico Majestoso demorou a esquentar. Na marca dos 25 minutos, as primeiras emoções, em sequência. Nicollas acertou a trave do São Paulo com um chute rasteiro e, logo em seguida, Ferreira arriscou de fora da área e parou no travessão corintiano.

Após a pausa para a hidratação, os gols começaram a sair. Aos 33, Denner foi lançado pela esquerda, ganhou do zagueiro usando o corpo e finalizou na saída do goleiro João Pedro.

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Dez minutos depois, a bola foi lançada desde a zaga corintiana e, após desvio de cabeça no meio do caminho, Gui Negão surgiu livre e, com um leve toque, encobriu João Pedro, ampliando.

Nos acréscimos da primeira etapa, o Tricolor descontou. Após cobrança de escanteio pela direita, Paulinho subiu sozinho e desviou para o gol de cabeça.

Virada

Na segunda etapa, empurrado pela torcida, o São Paulo imprimiu um ritmo forte e continuou fazendo uso da jogada aérea para ferir o rival. Os gols que viraram o placar saíram próximos um do outro.

Aos 16, novamente em escanteio, mas desta vez pelo lado esquerdo, a bola foi levantada na área. Andrade subiu mais alto e cabeceou para o chão. A bola passou entre as pernas do goleiro Kauê e entrou.

Quatro minutos depois, Paulinho foi lançado nas costas da defesa corintiana e, mais uma vez de cabeça, finalizou no canto esquerdo para virar o placar. O Tricolor conseguiu segurar o resultado que lhe deu o primeiro título da Copinha desde 2019.

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Brasil bate Suécia e vai às quartas do Mundial de Handebol pela 1ª vez

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O Brasil avançou pela primeira vez na história às quartas de final do Mundial de Handebol masculino após vitória de 27 a 24 contra a Suécia, tetracampeã e com três medalhas de prata no currículo. Com o segundo triunfo na segunda fase, os brasileiros chegaram a seis pontos (total de três vitórias e uma derrota nas duas fases) e assumiram a vice-liderança do Grupo III, ultrapassando a Suécia na tabela de classificação. Portugal, invicto no Mundial e líder da chave, também carimbou a vaga nas quartas, depois de derrotar a Espanha (35 a 29) e totalizar 7 pontos.

“Marcamos muito bem no primeiro tempo, tomamos apenas nove gols e isso nos deu uma boa vantagem para a segunda etapa. Rangel fez mais uma vez uma grande partida e a gente sabe que quando o goleiro de um time tem aproveitamento de mais de 40% a tendência é que a partida flua positivamente para esta equipe”, analisou o técnico Marcus Tatá após a segunda vitória brasileira contra um time europeu no Mundial – a primeira foi a contra a Noruega -, fato também inédito na história da seleção. 

O Brasil ainda tem chance de garantir o primeiro lugar na chave. A seleção encara a Espanha, às 14h (horário de Brasília) de domingo (26), quando termina a segunda fase da competição. As quartas de final começam a partir da próxima terça (28).

O favoritismo da Suécia não entrou em quadra nesta sexta (24). O Brasil conseguiu furar o bloqueio adversário e abriu 5 a 3 de vantagem nos primeiros 10 minutos de jogo. Afinada, a defesa brasileira também brilhou, atrapalhando as trocas rápidas de bola, ponto forte dos suecos. A seleção foi para o intervalo liderando o placar por 14 a 9.

No segundo tempo a disputa foi mais acirrada. Quando a Suécia estava próxima do empate, com o placar de 20 a 19 a favor do Brasil, o técnico Marcus Tatá pediu tempo e reposicionou o ataque brasileiros. Daí em diante, a seleção ampliou a vantagem para 25 a 21, e controlou a partida até selar o triunfo por 27 a 24.  

Além disso, foi a primeira vez que o Brasil ganhou de duas seleções europeias em uma mesma competição. Na primeira rodada, a seleção brasileira havia vencido a Noruega.

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Após o último Pré-Olímpico, quando não conseguimos a classificação, tivemos que dar um passo atrás para replanejar o que faríamos. O Mundial seria o início de uma evolução que está planejada para a Seleção. Sabemos que ainda estamos distante do que queremos, mas estamos plantando uma semente de um novo ciclo, o que é muito importante para nós e para todos que praticam a modalidade no Brasil. Estamos realmente muito felizes com esta vitória diante de um dos melhores do mundo”, concluiu o treinador.

Histórico do Brasil em Mundiais

Esta é a 16ª participação consecutiva do país em em Mundiais. Até a história classificação às quartas de final obtida hoje (24), o  melhor desempenho da seleção havia sido na edição de 2019, quando o país terminou em nono lugar. A atual campeã mundial é a Dinamarca, que se tornou o primeiro país a conquistar o tricampeonato consecutivo em 2023. Na ocasião, o Brasil terminou a competição em 17º lugar.

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