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Esportes

Luciana Zogaib é finalista em prêmio para mulheres narradoras

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A narradora Luciana Zogaib, integrante da equipe de Esportes da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), está entre as finalistas da categoria Melhor Narradora do prêmio promovido pelo perfil de internet Narradores Brasileiros.

Na votação, que pode ser acessada NESTE LINK, a profissional que atua na TV Brasil e na Rádio Nacional está concorrendo com Renata Silveira, Natália Lara e Isabelly Morais (todas do Grupo Globo), além de Luciana Mariano e Elaine Trevisan (ambas da ESPN).

“Fiquei muito feliz, honrada, por estar junto de outras mulheres que admiro, nas quais busco inspiração. Ter sido indicada a esse prêmio é legal. É a confirmação do trabalho que tenho feito, de alguma forma ter o esforço reconhecido”, declarou a jornalista.

Sonho de criança

“Sempre quis trabalhar com esporte, com jornalismo esportivo. Meu sonho de criança era trabalhar com algo vinculado ao esporte. Sempre frequentei estádio de futebol por conta do meu pai, dos meus irmãos, e aquilo me fascinava. Eu saía do jogo, entrava no carro, ligava o radinho para escutar a resenha esportiva. Chegava em casa e assistia os programas. Mas, ao olhar para a TV, não via muitas mulheres. E, quando entrei na faculdade, pensei que não teria oportunidade. Assim, acabei trilhando outro caminho. Me formei em Comunicação e fui trabalhar em um laboratório farmacêutico”, afirmou Luciana, que está no mercado de comunicação há mais de 20 anos, mas que deu seus primeiros passos no jornalismo esportivo apenas em 2016.

Essa transição de área de atuação começou com a realização de uma pós-graduação em jornalismo esportivo, da qual nasceu a parceira com outras mulheres para fundar um site e a oportunidade de trabalho em uma rádio web como repórter: “Quando comecei a trabalhar nessa rádio, o dono dela afirmou que o sonho dele era ter uma mulher narradora”.

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Importância da EBC

A partir do ano de 2019, Luciana passou a investir e a se desenvolver na área de narração. Mas a grande virada foi a chegada à EBC, no início de 2024, a partir da qual ela finalmente teve a possibilidade de se dedicar totalmente ao jornalismo esportivo.

Ao relembrar os desafios que enfrentou em sua trajetória profissional, Luciana celebra o atual momento da empresa de comunicação pública, na qual o futebol feminino e profissionais mulheres recebem cada vez mais espaço: “Aqui, por ser uma empresa pública, há uma facilidade maior do que a de outros veículos para abrir espaço tanto para a narração feminina como também para a exibição de jogos de mulheres. Isto porque a questão comercial não é o foco, nem atender à pressão de parte do público, mas o que prevalece é a promoção da diversidade”.

“Estou há menos de um ano na EBC, e o trabalho está tendo uma repercussão legal, o que é um indicativo de que estamos no caminho certo. Mas ainda há muita coisa para aprender, para caminhar”, conclui a jornalista.

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Esportes

Keys vence Sabalenka e ganha 1º Grand Slam da carreira em Melbourne

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O primeiro Grand Slam da temporada do tênis terminou com uma novidade entre as mulheres. Na manhã deste sábado (25), a norte-americana Madison Keys (foto) derrotou a número um do mundo, a bielorrussa Aryna Sabalenka, por 2 sets a 1, parciais de 6-3, 2-6 e 7-5, conquistando o título do Aberto da Austrália, o primeiro da carreira dela em um dos quatro principais torneios do esporte.

“Por tanto tempo eu quis isso. Estive uma outra vez em uma final de Grand Slam e não deu certo para mim. Não sabia se um dia teria a oportunidade de voltar a essa posição. Minha equipe confiou em mim e agradeço muito a todos”, disse Keys, ainda na quadra, após a conquista.

Aos 29 anos, Keys se tornou a quarta tenista mais velha da história a ganhar um Grand Slam pela primeira vez. Ela disputou – e perdeu – a decisão do US Open de 2017, na ocasião, diante da compatriota Sloane Stephens.

Desta vez, ela precisou de 2h02 para derrotar Sabalenka, que não apenas lidera o ranking da WTA como também havia vencido as duas últimas edições do Australian Open. Madison Keys é a número 14 do mundo e, para ser campeã, bateu em sequência as duas primeiras do ranking (venceu a polonesa Iga Swiatek, ex-número 1 e atual número 2, na semifinal).

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Esportes

São Paulo vira sobre o Corinthians e é pentacampeão da Copinha

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No aniversário da capital paulista, o São Paulo derrotou o rival Corinthians por 3 a 2 neste sábado (25) e conquistou o título da Copa São Paulo de futebol júnior pela quinta vez na história. Paulinho (duas vezes, sendo uma o gol final) e Andrade marcaram para o time do Morumbi, enquanto Denner e Gui Negão fizeram os gols do Timão. 

Com a conquista confirmada, o São Paulo agora aparece em segundo na lista de maiores vencedores da competição (junto com Fluminense e Internacional), atrás apenas do próprio Corinthians, que tem onze títulos.

A final deste sábado marcou o retorno de um tradicional palco do futebol em São Paulo. O estádio do Pacaembu – agora batizado de Mercado Livre Arena Pacaembu – que esteve em obras desde 2021, voltou a receber uma decisão de Copinha. Dono da melhor campanha, o São Paulo teve as arquibancadas todas à disposição da sua torcida – os clássicos na cidade são disputados com torcida única.

Debaixo de forte calor na capital paulista, o clássico Majestoso demorou a esquentar. Na marca dos 25 minutos, as primeiras emoções, em sequência. Nicollas acertou a trave do São Paulo com um chute rasteiro e, logo em seguida, Ferreira arriscou de fora da área e parou no travessão corintiano.

Após a pausa para a hidratação, os gols começaram a sair. Aos 33, Denner foi lançado pela esquerda, ganhou do zagueiro usando o corpo e finalizou na saída do goleiro João Pedro.

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Dez minutos depois, a bola foi lançada desde a zaga corintiana e, após desvio de cabeça no meio do caminho, Gui Negão surgiu livre e, com um leve toque, encobriu João Pedro, ampliando.

Nos acréscimos da primeira etapa, o Tricolor descontou. Após cobrança de escanteio pela direita, Paulinho subiu sozinho e desviou para o gol de cabeça.

Virada

Na segunda etapa, empurrado pela torcida, o São Paulo imprimiu um ritmo forte e continuou fazendo uso da jogada aérea para ferir o rival. Os gols que viraram o placar saíram próximos um do outro.

Aos 16, novamente em escanteio, mas desta vez pelo lado esquerdo, a bola foi levantada na área. Andrade subiu mais alto e cabeceou para o chão. A bola passou entre as pernas do goleiro Kauê e entrou.

Quatro minutos depois, Paulinho foi lançado nas costas da defesa corintiana e, mais uma vez de cabeça, finalizou no canto esquerdo para virar o placar. O Tricolor conseguiu segurar o resultado que lhe deu o primeiro título da Copinha desde 2019.

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Esportes

Brasil bate Suécia e vai às quartas do Mundial de Handebol pela 1ª vez

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O Brasil avançou pela primeira vez na história às quartas de final do Mundial de Handebol masculino após vitória de 27 a 24 contra a Suécia, tetracampeã e com três medalhas de prata no currículo. Com o segundo triunfo na segunda fase, os brasileiros chegaram a seis pontos (total de três vitórias e uma derrota nas duas fases) e assumiram a vice-liderança do Grupo III, ultrapassando a Suécia na tabela de classificação. Portugal, invicto no Mundial e líder da chave, também carimbou a vaga nas quartas, depois de derrotar a Espanha (35 a 29) e totalizar 7 pontos.

“Marcamos muito bem no primeiro tempo, tomamos apenas nove gols e isso nos deu uma boa vantagem para a segunda etapa. Rangel fez mais uma vez uma grande partida e a gente sabe que quando o goleiro de um time tem aproveitamento de mais de 40% a tendência é que a partida flua positivamente para esta equipe”, analisou o técnico Marcus Tatá após a segunda vitória brasileira contra um time europeu no Mundial – a primeira foi a contra a Noruega -, fato também inédito na história da seleção. 

O Brasil ainda tem chance de garantir o primeiro lugar na chave. A seleção encara a Espanha, às 14h (horário de Brasília) de domingo (26), quando termina a segunda fase da competição. As quartas de final começam a partir da próxima terça (28).

O favoritismo da Suécia não entrou em quadra nesta sexta (24). O Brasil conseguiu furar o bloqueio adversário e abriu 5 a 3 de vantagem nos primeiros 10 minutos de jogo. Afinada, a defesa brasileira também brilhou, atrapalhando as trocas rápidas de bola, ponto forte dos suecos. A seleção foi para o intervalo liderando o placar por 14 a 9.

No segundo tempo a disputa foi mais acirrada. Quando a Suécia estava próxima do empate, com o placar de 20 a 19 a favor do Brasil, o técnico Marcus Tatá pediu tempo e reposicionou o ataque brasileiros. Daí em diante, a seleção ampliou a vantagem para 25 a 21, e controlou a partida até selar o triunfo por 27 a 24.  

Além disso, foi a primeira vez que o Brasil ganhou de duas seleções europeias em uma mesma competição. Na primeira rodada, a seleção brasileira havia vencido a Noruega.

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Após o último Pré-Olímpico, quando não conseguimos a classificação, tivemos que dar um passo atrás para replanejar o que faríamos. O Mundial seria o início de uma evolução que está planejada para a Seleção. Sabemos que ainda estamos distante do que queremos, mas estamos plantando uma semente de um novo ciclo, o que é muito importante para nós e para todos que praticam a modalidade no Brasil. Estamos realmente muito felizes com esta vitória diante de um dos melhores do mundo”, concluiu o treinador.

Histórico do Brasil em Mundiais

Esta é a 16ª participação consecutiva do país em em Mundiais. Até a história classificação às quartas de final obtida hoje (24), o  melhor desempenho da seleção havia sido na edição de 2019, quando o país terminou em nono lugar. A atual campeã mundial é a Dinamarca, que se tornou o primeiro país a conquistar o tricampeonato consecutivo em 2023. Na ocasião, o Brasil terminou a competição em 17º lugar.

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