Saúde
Óbitos por dengue chegam a 14 em São Paulo e a 21 no Brasil em 2025
O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza nesta segunda-feira (27) 21 mortes por dengue no país em 2025, dois terços das quais no estado de São Paulo, onde a secretaria estadual realiza campanha pela vacinação de públicos vulneráveis. A imunização tem tido baixa procura do público preferencial, composto por jovens de 10 a 14 anos.
O acompanhamento mostra pouco mais de 139 mil casos prováveis de dengue registrados no país, sendo 82 mil em território paulista. São investigadas 160 mortes com suspeita de dengue, 114 em São Paulo. Monitoramento da Secretaria de Saúde do estado registra apenas 7 óbitos dentre 81.950 casos prováveis, enquanto 121 casos estão em investigação.
O governo do estado registra ainda que 37 municípios estão em situação de Emergência em razão da epidemia, estando Jacareí e Mira Estrela, ambos no interior paulista, em Emergência desde janeiro de 2024.
Saúde
SP já tem mais mortes por febre amarela neste ano do que em todo 2024
No mês de janeiro, três pessoas morreram por febre amarela no estado de São Paulo. O dado foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde e computa casos registrados até a última sexta-feira (24). Esse número já supera o registrado em todo o ano passado, quando foram confirmados dois casos, com um óbito.
Este já é o maior número de casos desde 2019, quando foram registrados 64 casos autóctones (contraído na própria região onde a pessoa vive) e 12 óbitos em todo o estado paulista.
Ao todo, sete casos de febre amarela em humanos foram confirmados neste ano de 2025, todos no interior paulista. Quatro desses casos foram registrados em Socorro, um em Tuiuti e um em Joanópolis, locais onde está ocorrendo reforço na vacinação e nas ações de saúde. Um outro caso ainda está sob investigação.
Também houve reforço de ações na região de Ribeirão Preto, onde foi detectada morte de macacos em decorrência da infecção. Embora macacos doentes não transmitam a doença, são um indicativo de circulação do vírus.
Doença
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que é causada por um vírus. Esse vírus é transmitido pela picada de um mosquito silvestre, que vive em zona de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa.
Um indicador da presença desses mosquitos transmissores se dá com a morte de macacos, que também sofrem com altos índices de mortalidade quando contaminados. Por isso, o avistamento de macacos mortos deve ser informado às equipes de saúde do município.
Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
A doença pode ser prevenida por meio de vacina, que está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é a melhor forma de prevenção da doença e está disponível em todos os postos de saúde do estado.
Saúde
Rio vai ampliar faixa etária para vacinação da dengue para 16 anos
O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse nesta terça-feira (28) que a prefeitura vai ampliar, a partir de fevereiro, a faixa etária para quem pode se vacinar contra a dengue de 10 a 14 anos para 10 a 16 anos. Segundo ele, a prefeitura tem cem mil doses de vacina em estoque para pessoas que deveriam ter ido se vacinar e que não voltaram para a segunda dose.
“Dengue é sempre uma preocupação no verão, mas este ano temos números muito menores do que ano passado, quando tivemos uma epidemia na cidade do Rio e no Brasil. Temos uma preocupação grande porque o número cresce em São Paulo, que já tem 58 mil casos, e tem a dengue tipo 3 circulando, que pode chegar ao Rio a qualquer momento”, disse Soranz durante a coletiva de apresentação do plano operacional para o carnaval de rua da capital.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou nesta segunda-feira (27) a primeira morte por dengue ocorrida na cidade. A vítima é um homem de 38 anos de idade, morador de Campo Grande, na zona oeste da capital. Foram registrados cerca de mil casos de dengue no município.
Saúde
Ministério da Saúde anuncia retomada de obras em 290 municípios
O governo federal autorizou nesta segunda-feira (27) a retomada de mais 478 obras na área da saúde em 290 municípios de todo o país. A medida consta eum portaria do Ministério da Saúde, assinada pela ministra Nísia Trindade, e publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A publicação traz uma relação de 282 obras que serão reativadas ou regularizadas e outras 196 obras que tiveram autorização para serem repactuadas. As obras de reforma, ampliação ou construção de unidades de saúde incluem os estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. Os recursos federais para as obras somam R$ 189 milhões.
De acordo com a pasta, as obras anunciadas nesta segunda-feira estão divididas em 109 Academias de Saúde, duas Ambiências, dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps), cinco Centros Especializados em Reabilitação (CER), 340 Requalifica Unidades Básicas de Saúde (UBS), uma Unidade Básica de Saúde Fluvial e 19 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“Com o novo anúncio, o governo federal alcança um total de 1.478 obras reativadas e repactuadas pelo Programa de Retomada de Obras na Saúde. Isso significa que já foram retomadas cerca de 60% das obras com documentação apresentada para participar do programa”, informou o ministério, em nota.
Desde o início do governo, foram identificadas um total de 5.573 obras na área da saúde paralisadas ou inacabadas. Em janeiro de 2024, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Retomada de Obras na Saúde. Estados e municípios foram consultados e 3.594 obras tiveram manifestação de interesse em participar do programa. No total, 2.504 obras apresentaram a documentação exigida pela pasta para participar da retomada.
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