Internacional
Hamas diz que cumprirá acordo e entregará prisioneiros no sábado
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Após ameaçar suspender a entrega de prisioneiros no próximo sábado (15), o grupo palestino Hamas informou, nesta quinta-feira (13), que vai cumprir com o cronograma previsto para entrega dos prisioneiros feitos pelo grupo no ataque à Israel em dia 7 de outubro de 2023.
“O Hamas confirma a continuação da implementação do acordo a partir do que foi assinado, incluindo a troca de prisioneiros de acordo com o cronograma especificado”, informou, por meio de nota.
No início desta semana, o grupo disse que suspenderia a entrega de reféns devido às violações de Israel do acordo de cessar-fogo. Segundo autoridades de Gaza, 95 palestinos foram assassinados e outros 824 foram feridos pelas forças israelenses desde o dia 19 de janeiro, dia do início do cessar-fogo.
O governo de Israel prometeu retomar a guerra total em caso de suspensão da entrega dos reféns até o meio-dia de sábado, tendo recebido o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Hamas informou que tem negociado com os representantes do Egito e do Catar para discutir a implementação do acordo após as violações de Israel e remover obstáculos para o cumprimento das medidas.
“Nossa delegação se concentrou durante as reuniões e comunicações na necessidade de aderir à implementação de todos os termos do acordo, especialmente no que diz respeito à garantia de moradia para nosso povo e à urgente entrada de caravanas, tendas, equipamentos pesados, suprimentos médicos, combustível e o fluxo contínuo de socorro e tudo o que está estipulado no acordo”, diz o Hamas no informe.
O grupo sustenta que Israel tem bloqueado a entrega de tendas, materiais médicos, mantimentos e equipamentos de remoção de entulhos, assim como o bloqueio da transferência de feridos, conforme teria sido planejado. “A ocupação israelense está obstruindo deliberadamente a viagem de casos médicos pela passagem de fronteira de Rafah”, denuncia.
* Matéria alterada às 12h40 para corrigir informação. No primeiro parágrafo o correto é “entrega dos prisioneiros feitos pelo grupo no ataque à Israel…” ao invés do informado que a “entrega dos prisioneiros acertada no dia 7 de outubro de 2023”.
Internacional
Após ofensiva de Trump, Brasil reforça uso de moeda local no Brics
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Em meio à ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brics, a presidência do Brasil do bloco se comprometeu a desenvolver uma plataforma que permita aos países-membros usarem suas próprias moedas para o comércio entre eles, o que poderia abrir caminho para substituir, em parte, o dólar como moeda do comércio internacional.
“De forma a cumprir o mandato estabelecido pelos líderes do Brics na Cúpula de Johanesburgo em 2023, a presidência do Brasil dará continuidade aos esforços de cooperação para desenvolver instrumentos de pagamento locais que facilitem o comércio e o investimento, aproveitando sistemas de pagamento mais acessíveis, transparentes, seguros e inclusivos”, informa o documento.
A medida contraria os interesses dos Estados Unidos, que iniciaram uma guerra comercial com a elevação de tarifas para alguns mercados e produtos, incluindo o aço e alumínio, mercadorias que o Brasil exporta para o país norte-americano.
Nessa quinta-feira (13), antes de se reunir com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que faz parte do Brics, o presidente Trump disse que o bloco estaria “morto” depois das ameaças que fez de taxar em 100% as importações dos países que substituam o dólar.
Por sua vez, o documento da presidência brasileira do Brics afirma que o “recurso insensato ao unilateralismo e a ascensão do extremismo em várias partes do mundo ameaçam a estabilidade global e aprofundam as desigualdades”.
O documento completa dizendo que “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem destacado o potencial do Brics como espaço para construção das soluções de que o mundo tanto precisa. Mais do que nunca, a capacidade coletiva de negociar e superar conflitos por meio da diplomacia se mostra crucial. Nosso agrupamento dialoga com todos e está na vanguarda dos que defendem a reforma da governança global”.
Professor de ciência política da UFRGS Fabiano Mielniczuk – Fabiano Mielniczuk/Arquivo Pessoal
Desdolarização
O professor de ciência política Fabiano Mielniczuk, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), destacou que o Brasil terá que deixar mais claro para o mundo o que significa esse tipo de mecanismo de pagamento em moeda local.
“O Brasil tem enfatizado bastante, principalmente na figura do seu Sherpa novo, o [embaixador] Maurício Lirio, que não pretende avançar no sentido da desdolarização das relações econômicas internacionais. O Brasil não quer criar atritos com os EUA. E o Brasil precisa deixar claro até que ponto a criação de mecanismos para pagamento em moeda local no âmbito do Brics representa, ou não, uma alternativa ao dólar”, ponderou.
Para especialistas consultados pela Agência Brasil, os EUA buscam preservar sua hegemonia econômica global, que tem no dólar como moeda internacional uma das suas principais vantagens. Por outro lado, os países do Brics defendem que o uso de moedas locais para o comércio traz benefícios econômicos e reduz fragilidades externas, pois os países não precisariam recorrer sempre ao dólar para o comércio exterior.
A professora de relações internacionais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Ana Elisa Saggioro Garcia avalia que a nota do Brasil não trouxe novidades em relação ao que já vinha sendo discutido no âmbito do bloco em relação aos meios de pagamento, faltando ainda detalhar como isso seria implementado.
Professora de Relações Internacionais da UFRRJ e pesquisadora do Brics Policy Center, Ana Elisa Saggioro Garcia – Ana Elisa Saggioro Garcia/Arquivo Pessoal
“Há muito o que se fazer para enfrentar esse período Trump. Acho que se, de fato, o Brics conseguir avançar em facilitar o comércio interno dentro do bloco, à revelia das tarifas impostas, avançando nos descontos de transações de crédito e no financiamento do comércio em moedas locais, vamos ter um avanço significativo”, comentou Ana Elisa, que é pesquisadora do Brics Policy Center, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
IA e indústria
O Brasil ainda promete fortalecer a recém-criada Rede de Think Thanks sobre Finanças e a cooperação em infraestrutura, tributação e aduanas, assim como aprofundar a Parceria Brics para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), “cujo objetivo é a diversificação e a atualização tecnológica da base industrial dos países do agrupamento”.
A regulação da Inteligência Artificial (IA) é outra agenda da presidência brasileira no Brics. Para o professor Fabiano Mielniczuk, o Brasil e os Brics precisam avançar na proteção dos dados produzidos nos países.
“Esses dados estão gerando riqueza para as big techs. O Brasil deveria focar na dimensão econômica da economia de dados que está por trás da geração de modelos de IA e não apenas regular o uso da IA. Se o viés econômico de economia de dados avançar no tratamento de IAs, aí os interesses do Sul Global vão ser atendidos”, argumentou o especialista em Brics.
FMI e Banco Mundial
No documento que detalha as prioridades da presidência brasileira, o país se comprometeu ainda a promover a defesa da reforma das instituições financeiras internacionais, em especial, do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI).
“A presidência brasileira pretende aumentar a representação dos países em desenvolvimento em posições de liderança [no FMI e Banco Mundial], refletindo melhor as contribuições das nações do Sul Global para a economia mundial, bem como objetiva trabalhar para aprimorar iniciativas como o Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo de Reservas para Contingências”, diz o texto.
O Arranjo de Reservas para Contingências do Brics (CRA), criado em 2014, provê suporte para os países com recursos para casos de crises de liquidez das economias do bloco. O CRA conta com, ao menos, US$ 100 bilhões em reservas. Já o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) é o banco dos Brics, atualmente comandado pela ex-presidenta brasileira, Dilma Rousseff, que tem defendido a expansão do uso de moedas locais.
Internacional
Brasil divulga prioridades de sua presidência à frente do Brics
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O governo brasileiro divulgou nesta quinta-feira (13) um documento que sintetiza as prioridades de sua presidência à frente dos Brics. Ele foi disponibilizado no site recém-lançado que reúne o calendário de atividades previstas para 2025 e informações sobre o bloco, que é composto por países emergentes e voltado para o desenvolvimento socioeconômico sustentável.
São elencadas duas prioridades – cooperação do Sul Global e parcerias para o desenvolvimento social – que se desdobram em seis áreas centrais: cooperação em saúde global, comércio e finanças, mudança do clima, governança de inteligência artificial, reforma da arquitetura multilateral de paz e segurança e desenvolvimento institucional.
Uma das discussões que deve ganhar centralidade envolve propostas de mudanças na estrutura da Organização das Nações Unidas (ONU), pauta que o Brasil vem defendendo em diferentes fóruns internacionais.
Na área de cooperação em saúde global é mencionada a necessidade de incremento nos investimentos na área de pesquisa e de produção de medicamentos e vacinas.
Entre os temas relacionados com as finanças, destacam-se a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a agenda de financiamento climático. O documento lembra que o Brasil também sedia em 2025 a 30ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP-30).
Integridade e uso ético
Há ainda menções ao debate sobre proteção de dados pessoais e garantia da integridade das informações para o uso ético, seguro, confiável e responsável das tecnologias de inteligência artificial.
A sigla Brics é uma junção da primeira letra de cada um dos cinco primeiros membros: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nos últimos dois anos, no entanto, o bloco vem se expandindo e foram incorporados seis novos membros: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Além disso, foram admitidos como países parceiros Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
A presidência é exercida de forma rotativa. A cada ano, o país que lidera o bloco organiza a Cúpula de Chefes de Estado. Em 2025, o encontro deve ocorrer no Rio de Janeiro. No atual formato, ele é precedido de um extenso calendário de eventos mobilizando diferentes áreas dos governos dos blocos.
A primeira Cúpula de Chefes de Estado ocorreu em 2009 na cidade de Ecaterimburgo, na Rússia. Desde então, o encontro ocorre anualmente sempre em um país diferente da edição anterior.
Cooperação
O Brasil foi sede em três ocasiões: 2010 e 2019 em Brasília e 2014 em Fortaleza. O calendário de 2025 está sendo organizado em torno do lema Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável.
O documento que elenca as prioridades do governo brasileiro classifica o Brics como espaço voltado para a construção coletiva para se encontrar soluções diante dos desafios colocados no mundo e dos conflitos.
São registradas preocupações com o aprofundamento das tensões geopolíticas e com a fragilidade da ordem multilateral internacional vigente. “O recurso insensato ao unilateralismo e a ascensão do extremismo em várias partes do mundo ameaçam a estabilidade global e aprofundam as desigualdades que penalizam as populações mais vulneráveis em diferentes partes do planeta”, informa o texto.
Internacional
Dois brasileiros conseguem fugir de trabalho escravo em Mianmar
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Dois brasileiros que estavam trabalhando como escravizados em Mianmar, na Ásia, conseguiram fugir no último sábado (8) do cativeiro. Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, e Phelipe de Moura Ferreira, de 26 anos, foram seduzidos por promessas de emprego na Tailândia, mas acabaram sequestrados e levados a Myawaddy, cidade de Mianmar, país que vive em guerra civil.
O Itamaraty informou que a Embaixada de Bangkok, na Tailândia, está prestando assistência aos brasileiros já resgatados e que providencia a repatriação deles de volta ao Brasil.
A Agência Brasil conversou com os familiares dos dois jovens vítimas de tráfico humano, que relataram o drama vivido nos últimos meses. Ambos buscavam uma vida melhor no exterior, mas acabaram tendo que trabalhar mais de 15 horas por dia aplicando golpes na internet. Quando não atingiam as metas, eram torturados e espancados.
Brasília (DF), 12/02/2025 – Cleide Viana com seu filho Luckas Viana dos Santos. Foto: Cleide Viana/Arquivo Pessoal
A mãe de Luckas, Cleide Viana, de 62 anos, que trabalha em um berçário em São Paulo (SP), contou que o filho está há mais de um ano fora do Brasil. Ele trabalhou nas Filipinas, em uma empresa de games, e depois em um hostel, na Tailândia. Até que encontrou uma proposta de emprego de R$ 8 mil por mês e decidiu aceitar, em outubro do ano passado.
“Pegaram ele lá na Tailândia, no hostel, e levaram de carro. Ele pensou que era no norte da Tailândia, mas não chegava nunca. Aí foi que o levaram para Mianmar. Eu comecei a perguntar meio em códigos e ele falou que não estava bem”, relatou.
Segundo Cleide, os criminosos monitoravam as conversas para saber se estavam sendo denunciados. Desde dezembro ela não conseguia mais falar com o filho. “Não só o Brasil, mas o mundo tem que estar alerta com isso que acontece lá. Isso é uma coisa que eu nem sabia que existia”, completou a mãe de Luckas.
Plano de fuga
Outro brasileiro que conseguiu fugir, Phelipe de Moura Ferreira tinha trabalhado em Laos e nas Filipinas, na Ásia, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e no Uruguai, até que encontrou essa suposta vaga de emprego na Tailândia, para onde foi em novembro de 2024.
O pai de Phelipe, António Carlos Ferreira, de 56 anos, funcionário público municipal de São Paulo (SP), disse que o filho mandava mensagem para ele por um perfil falso enquanto trabalhava na internet. Ele então soube que o filho planejava a fuga com cerca de 80 pessoas também escravizadas.
“Nós estávamos monitorando a fuga. Eles iam fugir de sábado para domingo. Eles iam correr dois quilômetros até chegar ao rio, que faz fronteira com a Tailândia, só que eles não apareceram”, disse, acrescentando que começou a ficar angustiado. “Será que pegaram eles?”, pensou.
De acordo com o pai do Phelipe, eles foram encontrados por uma das milícias que atuam no Mianmar, tendo sido espancados por guardas armados. António argumenta que negociações entre o governo da Tailândia e uma dessas milícias rebeldes, o Exército Democrático Karen Budista (DKBA), permitiu que os brasileiros cruzassem a fronteira de volta à Tailândia.
Quando recebeu a notícia da fuga, ficou aliviado. “Foi aquela emoção. Foi a coisa mais emocionante da minha vida. Eu já estava perdendo a esperança”, revelou.
Falta de apoio
Os familiares dos jovens reclamam da atuação das autoridades brasileiras que, segundo eles, não deram respostas satisfatórias em relação ao caso. “A Embaixada do Brasil em Mianmar não fez nada. A única mensagem que eles mandavam era de que estavam em permanente contato com as autoridades do país. Contato não adianta, tinha que pressionar. Não ia sair nada se deixasse nas mãos das autoridades de Mianmar”, afirmou.
António e Cleide atribuem o sucesso da fuga à ajuda da organização não-governamental The Exodus Road, que combate o tráfico humano em todo o mundo. De acordo com António, a orientação deles e a pressão que exerceram sobre os governos asiáticos enfraqueceu a posição dos criminosos.
“Eles começaram a pressionar o governo da Tailândia, o governo da China, começava a fazer matéria, mandou a gente gravar vídeo pedindo ajuda. Aí o governo da Tailândia, pressionado, o que fez? Começou a cortar a energia lá de onde ficava a máfia”, completou.
Itamaraty
Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que, por meio das Embaixadas em Yangon, no Myanmar, e em Bangkok, na Tailândia, vinha solicitando os esforços das autoridades competentes, desde outubro do ano passado, para a liberação dos brasileiros.
“O tema foi também tratado pela Embaixadora Maria Laura da Rocha, na ocasião na qualidade de Ministra substituta, durante a IV Sessão de Consultas Políticas Brasil-Myanmar, realizada em Brasília, no dia 28 de janeiro. Em suas gestões, a Embaixadora Maria Laura da Rocha reforçou a necessidade de esforços contínuos para localizá-los e resgatá-los”, informou a pasta.
O Itamaraty acrescentou que busca conscientizar os brasileiros que buscam emprego no exterior sobre os riscos do tráfico e contrabando de pessoas, com guias online e informes sobre os perigos das ofertas de empregos no Sudeste Asiático.
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