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Economia

ANP leiloa quatro blocos do pré-sal na Bacia de Campos

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Mais quatro blocos do pré-sal serão licitados em regime de partilha de produção no sistema de Oferta Permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Eles ficam na Bacia de Campos, entre Espírito Santo e Rio de Janeiro. A decisão foi tomada nesta terça-feira (18) pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

A expectativa é arrecadar mais de R$ 522 bilhões durante a vida útil dos projetos. Quase R$ 1 bilhão em bônus de assinatura devem entrar neste ano. Também são esperados R$ 511 bilhões em investimentos.

Os quatro blocos se juntam, então, a outros 24 que já estavam autorizados. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o próximo leilão, previsto para junho, pode ser o maior já realizado.

No regime de partilha, a empresa que explora o local dá parte da produção ao governo federal, que pode revender o óleo. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, quase 80% da produção dos 4,3 milhões de barris de petróleo no ano passado foram extraídos no pré-sal.

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Economia

Sinal de telefonia móvel 4G pode chegar em áreas rurais

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Sinal de telefonia móvel 4G e internet de alta velocidade no campo podem ser viabilizados em assentamentos rurais e comunidades quilombolas e de povos tradicionais de diferentes regiões do país. É o que prevê acordo de cooperação técnica assinado nesta quarta-feira (19), em Brasília, entre os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), das Comunicações (MCom), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O evento marcou a 6ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf).

O projeto de expansão da conectividade será financiado com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). Pelo acordo, caberá ao MDA e ao Incra mapearem, em até 120 dias, as áreas de relevância da agricultura familiar que poderá ser contempladas com a medida.

Já a pasta das Comunicações e a Anatel vão atuar para ativar políticas de inclusão digital, promovendo ações de conectividade e acesso à rede de internet e telefonia móvel em áreas rurais, a partir da articulação com associações representativas e cooperativas que atendem a agricultura familiar, os assentados da reforma agrária, os quilombolas e a outros povos e comunidades tradicionais. O acordo prevê investimentos em infraestrutura e capacitação de agentes, inclusive agricultores, e de profissionais que atuam em escolas rurais.

De acordo com a justificativa do acordo de cooperação, a medida interministerial tem o objetivo de enfrentar o problema da desigualdade digital. “Tem-se que, por um lado, a expansão das telecomunicações nas áreas rurais tem sido mais lenta do que nas áreas urbanas, por outro, a capacidade de conexão oferecida às camadas mais pobres da população precisa ser melhorada”, diz o texto.

Correios e agricultores

Durante a reunião do Condraf, outro acordo foi assinado entre MDA e a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), para viabilizar o transporte de produtos da agricultura familiar, incluindo alimentos, cosméticos e farmacêuticos. Segundo a empresa estatal, a ideia é viabilizar a logística para os pequenos agricultores, já que os Correios têm presença capilarizada em praticamente todo o território nacional.  

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Economia

Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 37,9 bi em 2024

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O Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,9 bilhões em 2024, com crescimento de 6,6% em relação a 2023. Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (19) à noite pela instituição financeira, apenas no quarto trimestre, o lucro totalizou R$ 9,6 bilhões, alta de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o BB, o crescimento no lucro pode ser explicado pelo crescimento na margem financeira bruta (+11,2%), das receitas de prestação de serviços (+4,9%) e pela contenção das despesas administrativas, que cresceram 4,4% no ano passado e subiram menos que a inflação.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil encerrou 2024 com saldo de R$ 1,3 trilhão, alta de 15,3% em relação a 2023. Os destaques foram as operações com pessoas físicas, com empresas e com o agronegócio.

Em relação às pessoas físicas, a carteira de crédito ampliada cresceu 7,3% no ano passado, somando R$ 336 bilhões. A expansão foi influenciada pela carteira de crédito consignado, que cresceu 9,8% no ano passado. A carteira de crédito para pessoas jurídicas totalizou R$ 461,1 bilhões, com alta de 18% em 12 meses.

A carteira ampliada do agronegócio somou R$ 397,7 bilhões, batendo o recorde registrado em 2023. O crescimento totalizou 2,9% em relação ao trimestre anterior e 11,9% em 12 meses. O BB manteve a liderança no crédito ao segmento.

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A carteira de negócios sustentáveis, que engloba os empréstimos a projetos com impacto social e ambiental positivo, somou R$ 386,7 bilhões no ano passado, com alta de 12,7% em 12 meses. O montante corresponde a 30% do crédito total do banco.

Inadimplência

O índice de inadimplência acima de 90 dias das operações de crédito do banco ficou em 3,32% em dezembro de 2024, alta em relação aos 2,92% registrados no fim de 2023. Segundo o BB, a elevação decorreu principalmente do segmento de agronegócio, afetado por desastres climáticos no ano passado.

Com a inadimplência maior, a despesa com a provisão (reserva) para créditos de liquidação duvidosa subiu 16,9% no ano passado.

Receitas e despesas

As receitas com prestação de serviços cresceram 4,9% em 2024, totalizando R$ 35,5 bilhões. Os destaques foram os segmentos de consórcios (+17,4%); rendas do mercado de capitais (+16,7%); administração de fundos (+11,6%); e seguros, previdência e capitalização (+10,4%).

As despesas administrativas somaram R$ 37 bilhões, alta de 4,4% no ano passado, abaixo da inflação acumulada no ano passado e dentro das projeções do banco, que variavam entre 5% e 7%.

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O BB também divulgou as projeções para 2025. Para este ano, a instituição prevê lucro líquido ajustado entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, expansão de 5,5% a 9,5% na carteira de crédito. As receitas com prestação de serviços deverão ficar entre R$ 34,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões; e os gastos administrativos, entre R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões.

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Mistura de biodiesel no diesel é mantida em 14% para conter inflação

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O percentual de biodiesel misturado ao óleo diesel ficará em 14% para conter a alta no preço dos alimentos, decidiu nesta terça-feira (18) o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O percentual subiria para 15% em 1º de março.

Embora a maior parte do biodiesel no país tenha origem na soja, produto majoritariamente exportado e pouco consumido pelos brasileiros, a decisão ajuda a segurar o preço dos alimentos. Isso porque a elevação da mistura para 15% encareceria o combustível, usado no transporte de cargas, com impacto no preço da comida. Atualmente, o óleo diesel representa 35% do valor do frete.

“O preço dos alimentos é a grande prioridade do nosso governo. Considerando a necessidade de buscarmos todos os mecanismos para que o preço seja mais barato na gôndola do supermercado, mantemos a mistura em B14 [teor de 14% de biodiesel] até que tenhamos resultados no preço dos alimentos da população, já que boa parte da produção do biodiesel vem da soja”, afirmou, em nota, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Apesar de ser menos poluente e renovável, o biodiesel é mais caro que o diesel, combustível fóssil. Quanto maior o teor de biodiesel no diesel, mais alto fica o preço na bomba.

Caso o percentual de mistura subisse, o diesel teria o segundo aumento em um mês. No fim de janeiro, a Petrobras elevou o preço do combustível para as distribuidoras em R$ 0,22 para diminuir a defasagem em relação ao preço internacional.

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O biodiesel, que é adicionado ao diesel fóssil, esteve em trajetória de alta nas últimas semanas.

Sancionada em outubro de 2024, a Lei Combustível do Futuro estabelece que a parcela de biodiesel varie de 13% a 25%. No entanto, a adição é obrigatória desde 2008, como política nacional para reduzir o nível de poluição do transporte de cargas.

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