Internacional
Após crise respiratória, Papa Francisco recebe transfusão de sangue
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O Papa Francisco teve, neste sábado (22), uma crise respiratória asmática prolongada, conforme divulgou o serviço de comunicação do Vaticano. Ainda de acordo com o boletim, ele precisou de transfusão de sangue e aplicação de “oxigênio de alto fluxo”. Desde 14 de fevereiro, ele está internado no Hospital Gemelli, em Roma, para se recuperar de uma pneumonia bilateral.
Francisco, conforme apontou a Rádio Vaticano, passou o dia sentado em uma poltrona e sentiu mais dores do que ontem. “O estado do Santo Padre continua crítico, portanto, como foi explicado ontem, o Papa não está fora de perigo”, escreveu o serviço de comunicação.
Riscos
Outra informação divulgada é que as transfusões de sangue ocorreram porque os exames revelaram trombocitopenia, associada à anemia. O quadro ocorre quando existe um número reduzido de plaquetas no sangue e isso faz aumentar o risco de hemorragia.
Pela manhã, o médico Sérgio Alfieri havia informado que o Papa ficará internado pelo tempo que for necessário até poder voltar para casa (Santa Marta) em segurança. Ele chegou a ir do quarto até a capela para rezar por 20 minutos. “Ele é o Papa, mas também é um homem (…) Mas se o corpo tem quase 90 anos, a cabeça é de 60 ou 50”, afirmou o médico, segundo a Rádio Vaticano.
A maior preocupação da equipe médica é o risco de que os germes das vias respiratórias entrem na corrente sanguínea e causem sepse (infecção que se espalha por outros órgãos do corpo).
Internacional
Papa ainda não está fora de perigo, diz médico
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O Papa Francisco, de 88 anos, ainda não está fora de perigo, conforme anunciou o médico Sérgio Alfieri em entrevista divulgada pela Rádio Vaticano na manhã deste sábado (22). Ele está internado no no Hospital Gemelli, em Roma, para se recuperar de uma pneumonia bilateral.
De forma contraditória, no entanto, o especialista disse que Francisco não corre risco de morrer. “Se depois vocês (imprensa) nos perguntam se, neste momento, ele está em perigo de vida, a resposta, de qualquer forma, é ‘não’”, afirmou o médico.
Sérgio Alfieri explicou, pela manhã, que o Papa ficará internado pelo tempo que for necessário até poder voltar para casa (Santa Marta) em segurança. O profissional de saúde acrescentou que seria por pelo menos mais uma semana. Neste sábado, inclusive, ele foi do quarto até a capela para rezar por 20 minutos. “Ele é o Papa, mas também é um homem (…) Mas se o corpo tem quase 90 anos, a cabeça é de 60 ou 50”, afirmou o médico, segundo a Rádio Vaticano.
Preocupação
O médico testemunhou aos jornalistas que, ao entrar no quarto de Francisco e saudá-lo com um ‘bom dia, santo padre’, recebeu como resposta, ‘bom dia, santo filho’. A maior preocupação da equipe médica é o risco de que os germes das vias respiratórias entrem na corrente sanguínea e causem sepse (infecção que se espalha por outros órgãos do corpo).
Segundo o especialista, Francisco está melhor, levanta-se, lê, trabalha e assina documentos. Na internação, o pontífice é acompanhado por uma equipe de especialistas, incluindo pneumologistas e cardiologistas. De acordo com Alfieri, o Papa pediu aos médicos que não ocultassem nenhuma informação sobre seu estado de saúde.
Com a internação, Francisco não fará a habitual oração dominical com os peregrinos pela segunda semana consecutiva.
*Com informações da Vatican News – Rádio Vaticano
Internacional
Milei tenta minimizar crise gerada por apoio à criação de criptomoeda
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Alvo de uma série de denúncias por ter promovido o lançamento de criptomoeda por uma empresa privada, o presidente da Argentina, Javier Milei, rompeu o silêncio nesta segunda-feira (17). Em meio à mais ruidosa crise de seus 14 meses à frente do Poder Executivo, o mandatário argentino concedeu, ontem à noite, uma entrevista ao canal TN (Todo Notícias).
Sabatinado pelo jornalista Jonatan Viale, Milei tentou minimizar o impacto do episódio que parte da imprensa argentina batizou como o “criptogate” – a suspeita de envolvimento de funcionários do governo federal, incluindo o próprio presidente, em supostas irregularidades na criação da $Libra, uma criptomoeda que, conforme Milei anunciou em seu perfil no X (antigo Twitter), ajudaria a financiar pequenas empresas e empreendimentos argentinos.
“Não tenho nada que ocultar, portanto posso falar tranquilamente”, disse Milei no início da entrevista de pouco mais de uma hora de duração, na qual tentou explicar que não agiu de forma a promover a $Libra e o projeto Viva La Libertad, do qual o lançamento da criptomoeda faz parte. “Eu não a promovi. Eu a difundi”, afirmou Milei. Na última sexta-feira (14), ele publicou um texto no qual divulgava o projeto privado, associando-o ao crescente liberalismo da economia argentina.
“Não fiz nada de mal. Sou um superentusiasta da tecnologia. E diante da possibilidade de uma ferramenta para [supostamente] financiar projetos de empreendedores [argentinos], eu decidi difundi-la”, argumentou Milei, reconhecendo que a repercussão que se seguiu a seu tuíte o levou a “correr”, apagando a postagem.
Tão logo o presidente argentino tornou público seu apoio à iniciativa, o valor do ativo digital disparou, valorizando-se exponencialmente. Os poucos detentores da criptomoeda começaram a vendê-la, com lucros altíssimos.
Especialistas e oposicionistas a Milei começaram então a apontar o risco de fraude no empreendimento e, consequentemente, o valor da $Libra voltou a cair, com prejuízos para um número ainda incerto de investidores.
“São pessoas hiperespecializadas nesse tipo de instrumento. E que entraram nisso voluntariamente, sabendo muito bem o que estavam fazendo. São operadores de volatilidade que operam com o risco”, afirmou Milei, minimizando o alcance do episódio.
No domingo, representantes de duas organizações sociais (Observatório do Direito à Cidade e Movimento A Cidade Somos Nós Que A Habitamos) e de um partido político (Unidade Popular) ingressaram na Justiça com uma denúncia contra o presidente argentino, a quem acusam de ter prejudicado a mais de 40 mil pessoas ao se associar a um esquema que teria causado um prejuízo de US$ 4 bilhões.
“É falsa a [informação de] que 44 mil pessoas tenham sido prejudicadas. Havia, entre elas, muitos robôs [bots] e, no melhor dos casos, se trata de nada mais que 5 mil pessoas. E, com isso, eu, seguramente, diria que a chance de haver argentinos entre eles é muito remota. A maioria [dos que perderam dinheiro com o investimento] é estadunidense e chinesa”, comentou o presidente argentino, classificando o ocorrido como “um problema entre privados [particulares]”.
O presidente garantiu que não houve perdas ao Estado argentino. No último sábado (15), o governo anunciou duas medidas: que o Gabinete Anticorrupção da Presidência da República apure se algum membro do governo, incluindo o próprio Milei, agiu de forma imprópria, e a criação, no âmbito da própria presidência, de uma força-tarefa composta por representantes de vários órgãos e organizações para avaliar o projeto Viva La Libertad, a $Libra e todas as empresas ou pessoas envolvidas com a iniciativa.
“Agi de boa fé. Olhando agora para as repercussões políticas, admito que tenho algo a aprender [com o ocorrido]. Tenho que ter filtros”, finalizou o presidente, dizendo aguardar pelas conclusões da Justiça para saber se algum funcionário do governo obteve benefícios pessoais para promover a $Libra.
Internacional
Papa está sem febre e em condição clínica estável
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Internado após ser diagnosticado com uma infecção polimicrobiana nas vias respiratórias, o papa Francisco permanece sem febre e em condição clínica estável. Em boletim divulgado na tarde dessa segunda-feira (17), o Vaticano informou que o pontífice prossegue com a terapia prescrita pelos médicos.
“Papa Francisco está comovido com as numerosas mensagens de afeto e proximidade que continua recebendo nestas horas. Em particular, deseja agradecer àqueles que estão atualmente hospitalizados, pelo carinho e amor que expressam através de desenhos e mensagens de pronta recuperação. Reza pelos doentes e pede orações por ele,” disse o Vaticano.
Francisco foi levado para a Policlínica Agostino Gemelli, em Roma, na última sexta-feira (14), para realizar exames e seguir com o tratamento de um quadro inicialmente identificado como bronquite. Após o diagnóstico de infecção polimicrobiana, o Vaticano avaliou o quadro clínico do papa como complexo.
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