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Judoca Luiz Onmura, medalhista olímpico em 1984, morre aos 64 anos

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Referência no judô brasileiro, Luiz Onmura morreu neste sábado (2) aos 64 anos, em Santos (SP), onde morava. Ele lutava contra um câncer (carcinoma espinocelular na língua), diagnosticado em 2022. Conhecido pelo apelido de Samurais, em razão de sua força física e técnica apurada, Onmura foi o primeiro judoca nascido no país a subir ao pódio olímpico nos Jogos de Los Angeles de 1984, na categoria até 71 quilos, quebrando jejum de 12 anos.

“Luiz Onmura representou com orgulho as cores do Brasil e os valores do judô e do olimpismo, demonstrando humildade e lutando bravamente pela vida. Toda a comunidade esportiva lamenta esta perda e presta solidariedade à família e aos amigos”, disse Paulo Wanderley Teixeira, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), em nota de pesar da entidade.

Paulistano, Onmura disputou os Jogos de Moscou (1980) aos 20 anos, na categoria até 65 kg (meio-leve), mas foi quatro anos depois, já na categoria até 71 kg (leve) que ele entrou para a história do esporte nacional, ao conquistar o bronze nos Jogos de Los Angeles, encerrando um hiato de 12 anos, desde a primeira medalha do país (também bronze), conquistada por Chiaki Ishii, nos Jogos de Munique (1972). A última participação olímpica foi nos Jogos de Seul (1988). Após o bronze de Onmura, o judô brasileiro emplacou 40 anos de pódios consecutivos em Jogos Olímpicos, totalizando 28 medalhas

“A CBJ [Confederação Brasileira de Judô] lamenta profundamente a perda de um de seus maiores judocas, o primeiro medalhista olímpico nascido no Brasil. Mas, ficaremos para sempre com a lembrança das suas conquistas, que deram muitas alegrias à família do judô e ao povo brasileiro. Seu legado será eterno”, lamentou Silvio Acácio Borges, presidente da entidade. 

Na coleção de conquistas de Onmura, também está a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de San Juan (Porto Rico) em 1979, e outras duas pratas nas edições seguintes: Caracas (Venezuela) em 1983 e Indianápolis (Estados Unidos), em 1987. O judoca também foi bicampeão Campeonato Pan-Americano (1980 e 1988) e campeão sul-americano (1979).

“Onmura foi uma inspiração e um exemplo para todas as gerações seguintes de judocas. A conquista dele inaugurou uma série de 40 anos ininterruptos de pódios olímpicos para o Brasil e deixou um legado também de conduta fora dos tatames. Hoje a comunidade do judô está de luto”, afirmou campeão olímpico no judô Rogério Sampaio, atual diretor-geral do COB.

O Flamengo, um dos grandes clubes representados por Onmura, também prestou homenagem ao medalhista olímpico. em nota de pesar. Esportes.

O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento de Luiz Onmura, ex-atleta de Judô, que vestiu o Manto nos anos 80. Muita força aos familiares e amigos neste momento de tristeza.

“Sou privilegiada por ter feito parte de uma geração tão vitoriosa. Bebi d’água da…

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— Time Flamengo (@TimeFlamengo) November 2, 2024

Após deixar os tatames como atleta, Onmura trabalhou na Polícia Civil de São Paulo, como instrutor de tiro e defesa pessoal até se aposentar. Nos Jogos Rio 2016, Onmura conduziu a tocha olímpica pelas ruas da cidade. Ele deixa a esposa Stefania Ribeiro Onmura, e as filhas Giulia Onmura e Yumi Ribeiro Onmura. 

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Esportes

Torcedores do Corinthians e do São Paulo brigam antes de clássico

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Torcedores do São Paulo e do Corinthians entraram em confronto na tarde deste domingo (26) antes da disputa do clássico entre as duas equipes no Morumbis, pelo Campeonato Paulista, marcado para ocorrer às 18h30.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o confronto ocorreu longe do estádio do São Paulo, na Avenida Marques de São Vicente, na região da Barra Funda. Vídeos que estão circulando nas redes sociais mostram torcedores se enfrentando com pedaços de pau. Barulho de rojões também são ouvidos.

Até o momento, informou a pasta, não há registro de feridos ou de alguma ocorrência relatada em unidades de pronto-socorro da região.

Desde 2016, há limitação de torcida única em jogos que ocorrem no estado de São Paulo. Por essa regra, os clássicos ocorridos em São Paulo contam com presença única de torcedores do clube mandante. No Majestoso deste domingo, modo como é conhecido o clássico entre São Paulo e Corinthians, o mandante é o São Paulo.

Em outubro do ano passado, o Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (TJ-SP) anunciou que iria encaminhar para análise na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a proposta de ampliar a torcida única para outros jogos realizados no país. Uma das propostas que seria sugerida para a CBF é de que os clássicos interestaduais também tenham presença de torcedores apenas do time mandante.

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Esportes

Lucas Pinheiro sobe ao pódio de novo na Copa do Mundo de esqui alpino

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Desde que passou a contar com Lucas Pinheiro Braaten, o Brasil vem frequentando a elite do esqui alpino mundial. Neste domingo (26), o atleta conquistou o bronze na etapa de Kitzbühel, na Áustria, da Copa do Mundo da modalidade, na prova do slalom. Este é o terceiro pódio de Lucas na temporada 2024-2025, a primeira em que ele defende o Brasil. Lucas, que é filho de uma brasileira e um norueguês, costumava competir pela Noruega.

Na Áustria, Lucas Pinheiro Braaten fez o terceiro melhor tempo (51s54) na primeira descida no slalom, avançando à final, reservada para os 30 melhores classificados entre os 72 que iniciaram a disputa. Na segunda e derradeira descida, o brasileiro não foi tão bem, ficando com o 17º melhor tempo (50s14), mas na soma dos tempos teve desempenho suficiente para ficar no pódio.

O tempo total de Lucas (1min41s68) ficou atrás apenas do francês Clement Noel, ouro com 1min41s49 e do italiano Alex Vinatzer, prata com 1min41s58.

O bronze na Áustria vem na sequência das pratas no slalom gigante em Beaver Creek, nos Estados Unidos e no slalom em Adelboden, na Suíça.

Ainda nesta semana, Lucas compete na etapa de Schladming, na Austrália, entre 28 e 29 de janeiro. Em fevereiro, o brasileiro terá pela frente o Mundial de esqui alpino, que será disputado em Saalbach, na Áustria.

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Keys vence Sabalenka e ganha 1º Grand Slam da carreira em Melbourne

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O primeiro Grand Slam da temporada do tênis terminou com uma novidade entre as mulheres. Na manhã deste sábado (25), a norte-americana Madison Keys (foto) derrotou a número um do mundo, a bielorrussa Aryna Sabalenka, por 2 sets a 1, parciais de 6-3, 2-6 e 7-5, conquistando o título do Aberto da Austrália, o primeiro da carreira dela em um dos quatro principais torneios do esporte.

“Por tanto tempo eu quis isso. Estive uma outra vez em uma final de Grand Slam e não deu certo para mim. Não sabia se um dia teria a oportunidade de voltar a essa posição. Minha equipe confiou em mim e agradeço muito a todos”, disse Keys, ainda na quadra, após a conquista.

Aos 29 anos, Keys se tornou a quarta tenista mais velha da história a ganhar um Grand Slam pela primeira vez. Ela disputou – e perdeu – a decisão do US Open de 2017, na ocasião, diante da compatriota Sloane Stephens.

Desta vez, ela precisou de 2h02 para derrotar Sabalenka, que não apenas lidera o ranking da WTA como também havia vencido as duas últimas edições do Australian Open. Madison Keys é a número 14 do mundo e, para ser campeã, bateu em sequência as duas primeiras do ranking (venceu a polonesa Iga Swiatek, ex-número 1 e atual número 2, na semifinal).

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